A Federação Coreana de Judô (KJA) baniu para sempre do esporte o judoca Wang Ki-chun, bicampeão mundial e medalhista olímpico nos Jogos de Pequim-2008, após uma acusação de abuso sexual sobre uma menor de idade.
As acusações sobre Wang apareceram em março. Dois meses depois, o judoca foi preso pela polícia coreana após investigações.
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De acordo como Yonhap News, o comitê disciplinar da KJA decidiu por unanimidade banir o atleta do judô para o resto de sua vida.
As acusações sobre Wang ainda não foram julgadas, mas a KJA declarou que o fato do judoca “ter se relacionado impropriamente com uma garota menor de idade é uma grande mancha na integridade e nos princípios que regem o judô.”
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Passado Controverso
O coreano medalhista de prata nos Jogos Olímpicos de Pequim-2008 já tinha um histórico controverso. Um ano após a Olimpíada, Wang se envolveu em um incidente em uma discoteca e acabou preso.
Na ocasião, Wang foi acusado de bater em uma mulher. A polícia investigou o caso, mas nenhuma queixa foi prestada após um acordo entre as partes envolvidas.
Medalhista asiático, olímpico e mundial
Wang foi um dos quatro judocas medalhistas da Coreia nos Jogos Olímpicos de Pequim-2008. Ele ficou com a prata na categoria até 73kg, mesmo lutando com uma costela fraturada desde o embate válido pelas quartas de final. Essa luta, inclusive, foi contra o judoca Leandro Guilheiro, que viria a conquistar a medalha de bronze para o Brasil.
O coreano também venceu dois títulos mundiais na categoria, em 2007 e 2009, e ainda levou um bronze em 2010. Também ostenta dois campeonatos asiáticos em sua lista de conquistas.
Aos 31 anos, Wang estava aposentado e era dono de uma academia de judô em Daegu, na Coreia. Além disso, era um influenciador do esporte e YouTuber.
