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Pequim-08: e as medalhas brasileiras?

No Brasil, ao contrário da China, a situação é um pouquinho diferente…

Apesar do dinheiro injetado pela Lei Piva, o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) não destinou nenhuma verba para premiar as conquistas brasileiras em Pequim, deixando este papel de mecenas para as respectivas confederações.

O vôlei, modalidade esportiva mais organizada do país, iria pagar R$ 4,75 milhões para a conquista da medalha de ouro. Não deverá pagar nada pela prata. As garotas da seleção feminina, que pela primeira vez faturaram o título olímpico, irão receber cerca de metade do prêmio dos homens (R$ 2,4 milhões).

A fantástica medalha do nadador César Cielo nos 50m livre não terá qualquer tipo de premiação da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA). Até agora, o presidente da entidade, Coaracy Nunes, não anunciou se haverá prêmio em dinheiro pelo desempenho de Cielo (que também foi bronze nos 100m livre).

Os judocas Leandro Guilheiro, Tiago Camilo e Ketleyn Quadros receberão R$ 20 mil por suas medalhas de bronze da Confederação Brasileira de Judô (CBJ).

Por fim, ainda não foi confirmado se a Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F) de São Paulo fará sua tradicional premiação aos medalhistas olímpicos, a exemplo do que ocorre desde os Jogos de Seul-88, quando a entidade distribuiu barras de ouro a todos os atletas que ganharam medalhas.

Os medalhistas individuais recebem barras de ouro de um quilo; os de prata, 500 gramas; e os de bronze, 250 gramas. Nos esportes coletivos, todos os atletas são premiados, mas recebem uma quantia menor (250 gramas). Entre os Jogos de 88 e 2004, a BM&F já premiou os medalhistas brasileiros com 55,75 quilos de ouro.

Foto: divulgação/COB

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