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Judô

Alana Maldonado no pódio das Américas

Judoca paralímpica brasileira é a terceira mais votada para o prêmio de melhor atleta do continente em 2018, ano em que se consagrou no mundial de Lisboa

Foto: Daniel Zappe/CPB/MPIX.

A brasileira Alana Maldonado foi a terceira mais votada para o prêmio de Atleta do Ano das Américas. A judoca recebeu 12% dos votos, ficando atrás do halterofilista mexicano, agora bicampeão, Jesus Castillo, e do ciclista colombiano Alejandro Perea Arango.

O prêmio é oferecido pelo Comitê Paralímpico das Américas e o vencedor sai de uma votação aberta pelo site da entidade. Castillo recebeu 37% e Arango, 30%.

Alana Maldonado, em 2018, consagrou-se ao vencer o mundial de Lisboa. Foi a primeira judoca paralímpica brasileira a conseguir o feito. E veio com uma imobilização a 28 segundos do fim contra a uzbeque Vasila Aliboeva.

A paulista, de Tupã, conquistou também medalhas de ouros nos opens internacionais na Alemanha e no Brasil, e prata na Copa do Mundo na Turquia. Consequentemente, fechou o ano no topo do ranking mundial de sua categoria (70kg). Por fim, não custa lembrar que ela conquistou a medalha de prata nos Jogos Olímpicos do Rio, em 2016.

No Brasil, a performance valeu o título de melhor atleta feminina pelo segundo ano consecutivo do Prêmio Paralímpicos (foto). “Foi um ano muito abençoado, com a sensação de dever cumprido. O objetivo foi alcançado e uma temporada que tive lesão, mas consegui me recuperar. Desde que entrei no judô sonhava com esse momento e fiz história ao conquistar a primeira medalha de ouro paralímpica no Mundial de Judô”, disse Alana Maldonado, na quando recebeu o prêmio.

Jose de Jesus Castillo Castillo

O mexicano venceu o Atleta do Ano das Américas pelo segundo ano seguido, recebendo 56,5 mil votos, um recorde. Ele já havia ganho em 2017.

“Estou muito feliz de ser premiado como o Atleta de 2018, é um grande reconhecimento. Primeiro queria agradecer ao Comitê Paralímpico das Américas. E, é claro, agradeço a todo o México e aqueles que me apoiaram de outros países também”.

Jornalista com mais de 20 anos de profissão, mais da metade deles na área de esportes. Está no OTD desde 2019 e, por ele, já cobriu 'in loco' os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio, os Olímpicos de Paris, além dos Jogos Pan-Americanos de Lima e de Santiago

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