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Judô

Seleção feminina é avaliada no Laboratório Olímpico do COB

Participaram da ação nomes como as campeãs olímpicas Sarah Menezes e Rafaela Silva e a medalhista olímpica Mayra Aguiar.

Lara Monsores/CBJ

A Seleção Brasileira feminina de judô inicia 2019 com tudo. Na última segunda e terça, 21 e 22 de janeiro, o Laboratório Olímpico do COB, no Centro de Treinamento Time Brasil, recebeu algumas das principais judocas do país para uma bateria de avaliações.

Entre as atletas avaliadas estão grandes nomes do esporte brasileiro, como as campeãs olímpicas Sarah Menezes e Rafaela Silva e a duas vezes medalhista olímpica Mayra Aguiar. Além dela, também passaram pelos testes Maria Portela, Maria Suelen Altheman e Beatriz Souza.

“Os testes que fizemos com as atletas da Confederação Brasileira de Judô, aproveitando que as judocas estão em começo de temporada, foram voltados para três áreas: equilíbrio muscular, controle do peso corporal e performance. Foi uma avaliação geral de como elas estão no atual momento”, explicou Marcelo Freitas, coordenador de análise de desempenho do Laboratório Olímpico.

Para Mayra Aguiar, bronze nos Jogos Olímpicos Londres 2012 e Rio 2016, reconhecer os pontos fracos e fortes logo no começo do ano pode significar bons resultados ao longo de 2019. “Detalhes fazem muita diferença nesse momento, nesse início de temporada. Esses testes só vieram para somar mesmo. O Comitê Olímpico do Brasil está de parabéns por toda a estrutura que está nos proporcionando. Então, é começar com tudo esse 2019”, disse a judoca do meio-pesado, que também é bicampeã mundial.

O bom desempenho ao longo da temporada de 2019 será importante na corrida por uma vaga nos Jogos Olímpicos Tóquio 2020. Por isso, o acompanhamento e a troca de informações é fundamental para a conquista dos resultados e dos pontos no ranking olímpico.

“Essas informações coletadas são repassadas para os atletas e para a comissão técnica, com todos os detalhes em, no máximo, cinco dias. Então, há um debate conjunto entre os representantes da Confederação e do Laboratório Olímpico e já se analisa uma oportunidade para refazer as avaliações e comparar os resultados. Essa troca de informações é muito rica”, completou Marcelo Freitas.

O objetivo da CBJ com as avaliações no Laboratório Olímpico é criar parâmetros para orientar o planejamento dos treinadores para a temporada de 2019 e, assim, melhorar o desempenho dos judocas que quiserem representar o Brasil no berço do judô, em 2020.

“A avaliação física faz parte do treinamento dos atletas, para identificarmos pontos fortes e fracos. Fazemos esse trabalho no começo da temporada e, ao longo dela, repetimos esses testes para termos um suporte à preparação e analisarmos a evolução dela. É um trabalho de aproximação da ciência e da prática esportiva, para que a gente atue de maneira pontual, baseada em resultados específicos”, disse o preparador físico da seleção brasileira, Wagner Zaccani.

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