A seleção brasileira de judô participa este ano de torneios no circuito internacional que moldarão o time para Tóquio 2020. As competições são importantes pois somam pontos no ranking mundial, principal caminho que leva ao Japão.
O primeiro vai de 24 a 26 de janeiro, o Grand Prix de Tel Aviv, Israel. Dos quatro principais torneios Grand Prix é o menor pois dá menos pontos para o ranking. São 700 para o campeão, outros 490 ao vice e mais 350 para o bronze.
Em fevereiro aparecem dois Grand Slams seguidos, em Paris – dias 9 e 10 – e também em Dusseldorf – 22 a 24. O Grand Slam dá mil pontos para o campeão e outros 700 para o vice e mais 500 para cada bronze.
A seguir, os torneios vão se alternando até Zagreb no final de julho. Depois, na última semana de agosto ocorre o Mundial do Japão com 2 mil pontos para o campeão. Também dá 1,4 mil ao outro finalista e mais mil para o bronze.
O Mundial Júnior será de 16 a 19 de outubro e dá a mesma pontuação de um Grand Prix e das melhores copas continentais.
Por fim, depois do Mundial do Japão, são mais quatro torneios para a seleção brasileira de judô. O último é o Masters, que novamente será na China, mas agora em Shenzhen. Dá 1,8 mil pontos ao campeão, 1.260 para o vice e 900 para os outros dois que subirem ao pódio.
Ranking rumo a Tóquio 2020
O ranking que vale é o que sairá no dia 25 de maio de 2020. Assim, os torneios após o final de maio de 2019 passam a ser ainda mais importantes, pois os pontos vão entrar integralmente na conta final. Já os pontos conquistados entre o final de maio de 2018 e de 2019 entram valendo a metade.
Se mais de um atleta da mesma categoria estiver entre os 18, quem define a vaga é a comissão técnica da CBJ.
Além de direto pelo ranking, é possível ir aos Jogos por meio das cotas continentais. Mas apenas um atleta por país pode classificar-se via cota, independente da categoria ou gênero.
Seleção brasileira de judô
Por fim, a seleção brasileira de judô foi definida no final do ano e conta com 44 atletas, 21 mulheres e 23 homens.