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Judô

Direto de Guangzhou: detalhes do Masters de Judô da China

Veja destaques do Masters de judô da China, que fechou o ano. Detalhes além das medalhas de David Moura (foto), Rafael Silva e Maria Suelen Altheman

Foto: Reprodução

O Masters de Judô da China foi realizado no último final de semana. O Brasil fechou com três medalhas, uma de prata e outras duas de bronze. Além disso, tivemos ainda mais três judocas lutando pelo bronze. Confira alguns outros detalhes do torneio.

Medalhas e Países

No total, 24 países conseguiram medalha.

As três medalhas e os três quintos lugares deixaram o Brasil em oitavo lugar no torneio.

O Japão ganhou com sete de ouro, três de prata e quatro de bronze. Logo depois vieram Geórgia (2-1-2), Rússia (1-1-4), França (1-1-0), Kosovo (1-1-0), Azerbaijão (1-0-0) e Espanha (1-0-0).

Foram 231 judocas participando do Masters de Judô, de 53 países dos cinco continentes.

Na final dos 48kg, a Distria Krasniqi derrotou a japonesa Ami Kondo, medalha de bronze no Rio, em apenas 13 segundos. Além de rápido, foi uma vitória um belo o-soto-otoshi.

Mundial e Masters de Judô

Oito campeões mundiais em Baku foram ao Masters, mas só metade voltou a ganhar: a japonesa Tsukasa Yoshida, a francesa Clarisse Agbegnenou, o espanhol Nikoloz Sherazadishvili e o georgiano Guram Tushishvili.

O sul-coreano Changrim An e Shori Hamada, do Japão, ficaram com o bronze.

Por outro lado, Saeid Mollaei, do Iran, e Guham Cho, da Coréia do Sul, foram mal, pois caíram na estreia.

Clarisse Agbegnenou joga Nabi Nabekura na final dos 63kg do Masters de judô da China (foto: Gabriela Sabau/IJF)

Masters e Ranking

O Masters de Judô foi o segundo torneiro que mais deu pontos para o ranking mundial, perdendo só para o Mundial. São 1.800 pontos para o campeão, além de 1.260 para o vice, outros 900 para os terceiros, mais 648 para quem disputa o bronze e outros 468 para quem fica nas quartas. Por fim, a participação vale 200.

O Mundial dá 2.000, 1400 e 1000 para quem for ao pódio, pela ordem. Depois, 720 para quem disputa o bronze, outros 520 para quem chegar nas quartas-de-final, mais 320 para quem for até a quarta rodada, 240 até a terceira. Por fim, 200 se vencer uma luta e 20 pela participação.

Cinco dos 16 líderes do ranking perderam a ponta após o Masters de judô. Todos japoneses – Ryuju Nagayama, Soichi Hashimoto, Funa Tonaki, Uta Abe e Sarah Asahina. Só Hashimoto foi, mas caiu na repscagem.

Apenas Hifumi Abe, Chizuru Arai e Daria Bilodid não foram ao Masters de Judô, entretanto estão na liderança.

Bilodid assumiu a ponta mesmo sem ter ido ao Masters, por causa dos critérios da FIJ que levam em conta resultados dos últimos 12 meses, valendo 100% da pontuação, e dos 12 meses anteriores, valendo 50% na soma final.

Idalys Ortis, Amandine Buchard, Changrim An e Robert Mshvidobadze conquistaram a liderança do ranking com o resultado da China.

Clarisse Agbegnenou, Tsukasa Yoshida, Guuje Steenhuis, Saeid Mollaei, Nikoloz Sherazadishvili, Varlam Liparteliani e Guram Tushishvili chegaram e saíram do Masters na ponteira.

Brasil Top 10

Os melhores brasileiros fecharam o ano na quarta e quinta colocações com David Moura e Rafael Silva, respectivamente, nos +100kg.

Maria Suele Altheman é a sexta nos +78kg. Depois a Érika Miranda, que se aposentou, e Maria Portela em sétimo; Mayra Aguiar, Jessica Pereira e Daniel Cargnin em oitavo; Beatriz Silva e Eric Takabatake em nono; e Rafaela Silva em décimo.

Bolada

O Masters de judô da China também é bom para o bolso, pois distribui US$ 9 mil para cada campeão, outros US$ 6 mil para os medalhistas de prata e mais US$ 3 mil aos bronzes. Os técnicos ficam com 20%.

Jornalista com mais de 20 anos de profissão, mais da metade deles na área de esportes. Está no OTD desde 2019 e, por ele, já cobriu 'in loco' os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio, os Olímpicos de Paris, além dos Jogos Pan-Americanos de Lima e de Santiago

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