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Judô

Agbegnenou chega ao Masters da China como a rainha dos Mundiais

Clarisse Agbegnenou participou de todas as finais Mundiais desde 2013, vencendo três, além da final Olímpica do Rio 2016. Já tem 21 medalhas de ouro no circuito internacional

Foto: Gabriela Sabau / IJF

É difícil selecionar destaques em um campeonato cuja natureza é reunir os atuais melhores atletas do mundo em uma modalidade, como o Masters da China de judô. Tem de ter um feito acima de outros feitos já extraordinários.

Clarisse Agbegnenou (63kg) está nesse grupo e um “detalhe” de sua carreira já justificaria: desde 2013 a francesa chegou em todas as cinco finais Mundiais disputadas, vencendo três. Em 2016 não houve Mundial por conta das Olimpíadas do Rio, onde Agbegnenou também chegou a decisão, ficando com a prata.

Este ano ela ganhou o Mundial de Baku vencendo as lutas por ippon. Antes, já havia levado o Europeu de Tel Aviv batendo três das quatro rivais pelo golpe perfeito. Ainda em 2018 disputou outros dois torneios de judô, vencendo ambos: Paris e Tbilisi.

No Mundial de 2017 foi campeã batendo Tina Trstenjak, que a havia derrotado no Rio 2016. O outro ouro em Mundial foi em 2014, na Rússia. As duas pratas são no Rio 2013 e em Astana 2015.

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Seu currículo no judô é tão grande que deixa em segundo plano seis Grand Slams e dois outros Europeus. No total, tem registradas 21 medalhas de ouro, oito de prata e mais cinco de bronze.

Líder e rivais – Agbegnenou chega ao Masters da China, marcado para os dias 15 e 16 de dezembro, como líder do ranking e tem Trstenjak, a segunda, como grande rival. É a única que a vence no confronto direto, quatro a três.

Olho também nas japonesas Miku Tashiro e Nami Nabekura. Tashiro é a quarta do mundo e enfrentou Agbegnenou este ano em duas finais, Baku (veja a luta acima) e Paris, perdendo as duas. Porém, venceu na semi do Masters do ano passado. Nabekura é a terceira melhor do ranking mundial de judô.

O Brasil não tem atleta nesta categoria classificada para o Masters da China de judô.

Jornalista com mais de 20 anos de profissão, mais da metade deles na área de esportes. Está no OTD desde 2019 e, por ele, já cobriu 'in loco' os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio, os Olímpicos de Paris, além dos Jogos Pan-Americanos de Lima e de Santiago

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