Inaugurada antes da pandemia do coronavírus, a Arena Ice Brasil pode mudar os desportos no gelo no país. Segundo Matheus Figueiredo, presidente da CBDG (Confederação Brasileira de Desportos no Gelo) vê o espaço como importante para o futuro das modalidades no país. “Estamos trabalhando para que a arena seja um centro de treinamento de todas as modalidades”, disse Figueiredo, em live ao Olimpíada Todo Dia.
Localizada em São Paulo, a Arena Ice Brasil poderá se tornar um marco nos esportes de gelo no país. Aberto no começo do ano, e fechado em razão da pandemia, o local é um centro de treinamento e prática de curling, hóquei no gelo e patinação. Segundo Matheus Figueiredo, a ideia é usar o local para todas as modalidades da CBDG futuramente.
“Estamos trabalhando para que a arena seja um centro de treinamento de todas as modalidades da CBDG. Com seus atletas treinando na arena e com os melhores sendo convocados para representar o Brasil nas competições”.
Quebrando barreiras
Uma das barreiras dos esportes no gelo é a questão climática. No Brasil, que é um país tropical, o público em geral pode imaginar que é difícil e caro para manter um local para treinos das modalidades. Entretanto, Matheus deixa claro que a Arena Ice Brasil mostra que não é assim.
“Não depende de inverno, depende de estrutura. Algumas destas dependem de coisas normais do nosso dia a dia. Uma arena de curling precisa de energia elétrica, basicamente. É a mesma estrutura elétrica de uma piscina”.
Apesar de ter como foco a prática e treinamento das modalidades esportivas, a Arena Ice Brasil quer diversificar. Segundo o presidente da entidade máxima dos esportes no gelo, a ideia é usar o espaço de diversas formas e, também no futuro, formar profissionais para trabalhar na modalidade.
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“Queremos que seja um espaço para tudo que for possível realizar, para que as pessoas possam ir na Arena Ice Brasil. Estamos preocupados com a formação das pessoas também. Um profissional de educação física que queira dar aulas de qualquer modalidade no gelo, nós queremos conseguir dar essa formação para a pessoa”.
Olimpíada em 2022
O ano de 2020 é o meio do ciclo para a CBDG. As modalidades da entidade estão com a preparação afetada por conta da Covid-19, mas, segundo Matheus Figueiredo, as chances de classificação são boas, em algumas modalidades.
“Temos chance no bobsled masculino, com dois pilotos. Podemos classificar ainda o bobsled feminino, no monobob, temos chance na patinação artística com a Isadora Williams. Temos ainda o João Vitor na patinação de velocidade, que na última temporada participou do Mundial pela primeira vez na história, e o skeleton, com a Nicole Silveira”.
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Segundo o presidente, se fosse possível colocar em uma ordem de possibilidades, as chances de vagas nos Jogos Olímpicos de Inverno em Pequim-2022 seriam distribuídas com o skeleton e o bobsled com as maiores possibilidades, seguido pelas patinações e com o curling mais distante da China.
Veja como foi a live de Matheus Figueiredo com o OTD