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Parapan 2019

Brasil fecha o 1° dia de finais da bocha com dois ouros e uma prata

Maciel Santos e Evelyn Oliveira conquistam o lugar mais alto do pódio nos Jogos Parapan-Americanos de Lima

Foto: Paulo Chacon/Olimpíada Todo Dia

Nas finais da bocha dos Jogos Parapan-Americanos de Lima, neste sábado (31), o Brasil garantiu dois ouros e uma prata. O destaque ficou com Maciel Santos, da classe BC2, que venceu por 7 a 1 e garantiu o bicampeonato da competição.

Na decisão da classe BC2, Maciel Santos teve pela frente o argentino Luis Cristaldo. No confronto, o brasileiro começou atuando de maneira bem superior ao adversário e abriu 6 a 0 no placar após os dois primeiros ends.

Com a desvantagem no marcador Luis Cristaldo precisava reagir e conseguiu. Aproveitando alguns lançamentos com muita força de Maciel, o atleta da Argentina conseguiu deixar quatro de suas bolas bem próximas do alvo. Em sua última tentativa do end, o brasileiro diminuiu o estrago e fez com que o adversário conseguisse somente um ponto, deixando o placar em 6 a 1.

Na hora da decisão Maciel Santos controlou o jogo com a vantagem que possuía. Com isso, apesar de tentar arriscar mais, Luis Cristaldo não conseguiu cortar a diferença no placar, viu o brasileiro pontuar mais uma vez, conquistar a medalha de ouro com 7 a 1 e confirmar o bicampeonato da classe nos Jogos Parapan-Americanos em Lima 2019.

“Foi uma partida complicada. Sabia que precisava começar bem e os 4 a 0 no primeiro end foi essencial. Tinha enfrentado ele na decisão da Copa América e sei do potencial que possuí. Se não tivesse aquele início de jogo o resultado poderia ser outro”, comentou Maciel.

Na decisão do ouro na classe BC3, Evelyn Oliveira teve como oponente Jesus Romero, da Colômbia. Diferente de seu compatriota, Evelyn não teve vida fácil. Desde os primeiros lançamentos, a brasileira e o colombiano mostraram que brigariam por cada ponto e assim foi.

No primeiro end, Evelyn Oliveira foi melhor nos detalhes e conseguiu sair com a vitória pelo placar mínimo. Jesus Romero respondeu logo na sequência e igualou o placar, deixando o confronto aberto para a reta final.

Nos dois últimos end da partida, a brasileira voltou a atuar de forma superior, vence casa uma das partes pelo placar mínimo mais uma vez e fechou o jogo em 3 a 1, conquistando a medalha de ouro para o Brasil.

“Foi uma final muito difícil, mas acredito que a minha força mental, assim como na semifinal contra o Mateus, foi essencial para a vitória e a conquista da medalha de ouro”, disse Evelyn.

Prata na BC1

Na final da classe BC1, José Carlos Oliveira teve  pela frente Eduardo Sanchez, do México. Depois de um começo bom do atleta brasileiro, que fez 1 a 0 no placar, a decisão foi toda do mexicano. Nos três ends seguintes Sanchez cresceu, confirmou a virada para 4 a 1 e ficou com o ouro, deixando o Brasil com a prata.

Regras

Todos os competidores, obrigatoriamente, devem se locomover por meio de cadeira de rodas;

É permitido o uso das mãos, pés ou instrumentos de auxílio, em casos de praticantes com alto grau de comprometimento nos membros superiores e inferiores;

Atletas com maior comprometimento podem contar com auxílio de ajudantes, chamados de calheiros;

As provas podem ser praticadas individualmente, em duplas ou trios;

Individual: as partidas são divididas em quatro ends, onde os atletas lançam seis bolas em cada;

Dupla: a disputa também é feita em quatro ends, mas cada jogador lança três bolas por parcial;

Trio: os jogos em trios são disputados em três ends, onde cada jogador lança duas bolas por parcial;

A área do jogo deve medir 6m de largura por 12,5m de comprimento;

A quadra deve ser completamente lisa, com piso sintético ou de madeira;

O objetivo do jogo é lançar as bolas coloridas o mais próximo possível da bola branca;

Vence a partida quem obtiver o maior número de pontos;

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