Incansável! Daniel Dias chegou em Lima como o cara da competição e não decepcionou ao rótulo. Nadou seis provas e conseguiu manter os 100% de aproveitamento. Dias fez sua última prova, nadou os 200m livre para 2:43.34 e conquistou a sexta medalha de ouro nos Jogos Parapan-Americanos de 2019; soma na carreira 33 ouros na competição ao todo. Já a natação nessa sexta (30), fechou o dia com 21 medalhas, 10 ouros, 5 pratas e 6 bronzes.
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Daniel brilhou. Fechou com a medalha de ouro nos 200m livre, mas, antes, em Lima, ele já tinha conquistado o lugar mais alto do pódio nos 50m livre, 100m livre, 50m costas, revezamento 4x100m medley 34 pontos e 50m borboleta. “Encerrar a competição com mais uma medalha. Mais uma medalha de ouro. São 33, 100%, não tem nem o que falar. Simplesmente agradecer a Deus por isso. Poxa, se eu falar que podia ser melhor ‘o que vai querer melhorar, né?’ 100% de aproveitamento, foi tudo como Deus planejou e eu estou super feliz, curtindo esse momento. Só tenho que agradecer mesmo.”
O nadador se emocionou muito ao estar no pódio e ouvir o hino nacional: “É justamente você pensar em tudo que a gente passou para estar até aqui. Desde 2007 até agora. É curtir esse momento. A gente se emociona porque lembra de tudo isso, lembra todas as dificuldades. De tudo que você passou para estar aqui e conquistar essas 33 medalhas sendo de ouro. Por mais que falem: ‘poxa, o Parapan não tem como comparar com Mundial. Mas tem o grande peso que é um Parapan-Americano, são grandes atletas que estão aqui, que treinam e você conseguir esse feito. Eu sei que é histórico isso”.
Daniel Dias é unanimidade na história da natação paralímpica. Ele sabe disso, da responsabilidade que carrega e não quer falar ainda sobre a busca do próximo Parapan de Santiago: “Vamos pensar em Tóquio. Eu gosto de frisar ciclo por ciclo e depois a gente conversa. Depois de Tóquio, conversa com a comissão técnica e vê o que a gente pode almejar ainda. Eu tenho essa consciência e fico extremamente feliz por isso. Sei de importância que é você ter uma inspiração, você ter um exemplo, então eu espero que muitas crianças que tem deficiência e, que também não tenham deficiência, possam entender que tudo é possível quando a gente não coloca limite de realização e capacitação na nossa vida.”
E o Daniel Dias tem limites? “Eu não vejo limite. Eu vejo que a gente pode evoluir muito. A gente pode melhorar muito, temos muito à evoluir, a melhorar, então é justamente fazer a nossa parte e deixar nas mãos de Deus”.
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Brasil também teve a modalidade dobradinha de irmãos nos 100m borboleta
Dominou! Tripladinha nos 100m livre
As meninas também fizeram a tripladinha, mas nos 200m medley SM14
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NATAÇÃO 30-08 – 21 MEDALHAS:
