Vai começar! As Seleções do Brasil já começaram a chegar no Peru. O primeiro confronto do Rugby em Cadeira de Rodas do Brasil nos Jogos Pan-Americanos Lima 2019 é justamente contra o maior rival direto na modalidade: a Colômbia, às 13h30 (horário de Brasília), desta sexta-feira (23). Os colombianos ficaram com o bronze em Toronto 2015, mas o cenário neste ano promete ser diferente já que o Brasil de lá pra cá se fortaleceu bastante como equipe. Assista o vídeo do primeiro treino da Seleção na capital peruana!
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“Eu acho que o que foi uma das conquistas mais difíceis foi que quando a gente assumiu, no final de 2016, o Brasil estava em 19º no ranking mundial. Hoje, o Brasil está em 9º no ranking. Então a gente subiu dez posições em três anos. Nunca tinha passado do 18º. Acho que essa foi a conquista mais palpável. Claro, em 2017 teve o Parapan só da modalidade e a gente reconquistou a medalha de bronze e ficou muito perto de ganhar, por exemplo, do Canadá, que é o pioneiro do Rugby em Cadeira de Rodas. Então algumas coisas são mais qualitativas e outras quantitativas,” contou a treinadora Ana Ramkrapes.
“A gente vem de um trabalho longo. Essa competição é uma das principais. A gente vem trabalhando há muito tempo para essa competição. Nosso objetivo maior é conquistar a vaga para Tóquio. E a gente sabe que aqui tem uma vaga para Tóquio. E as vagas para o pré-olímpico, né? Então nosso objetivo nessa competição é ir bem, a gente veio estudando nossos adversários, fazendo várias estratégias. Então estamos no momento assim. A gente está no nosso pico de performance pra chegar e fazer o nosso melhor”, completou o atleta Guilherme Camargo.
Em Lima 2019, o primeiro colocado fica com a vaga direta na Paralimpíada de Tóquio 2020. O segundo e o terceiro garantem a disputa do Pré-Olímpico da modalidade que ainda será definido local e data. Depois da estreia contra a Colômbia, já no sábado (24), o Brasil tem um duplo desafio: encara o Canadá às 12h e depois os Estados Unidos às 17h.
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O primeiro treino aconteceu neste domingo (18): “O primeiro treino é mais pra soltar um pouco. A gente vem de viagem, então é aquele treino mais para tirar a poeira. O time está bem e a gente está bem confiante. Hoje o Estados Unidos na América domina. E o Canadá vem em segundo. Com a gente ali querendo tirar a vaga do Canadá. E a Colômbia também muito forte. A gente troca gol com a Colômbia o tempo inteiro. Então a Colômbia também vem muito forte. São esses quatro candidatos”, falou Daniel Gonçalves.
“A principal expectativa é medalha de prata. Bater os principais rivais”, definiu a técnica Ana Rampkrapes. Depois dos três jogos, o Brasil ainda encara para a classificação Argentina e Chile.
A MODALIDADE
Os jogos ocorrem em quadras de 15m de largura por 28m de comprimento e têm 4 períodos de 8 minutos. O objetivo é passar da linha do gol com as duas rodas da cadeira e a bola nas mãos. Assim como no rúgbi convencional, a modalidade para cadeirantes tem muito contato físico. São quatro atletas em cada equipe, que contam ainda com oito reservas cada. O curioso do rúgbi em cadeira de rodas é que ele não é dividido por gênero. Homens e mulheres jogam juntos em uma categoria mista. Estão aptos a disputar a modalidade atletas que sejam comprovadamente tetraplégicos, que são divididos em classes de acordo com a habilidade funcional. No Brasil, a modalidade é administrada pela Associação Brasileira de Rúgbi em Cadeira de Rodas (ABRC).
CLASSIFICAÇÃO
Jogadores são divididos em sete diferentes classes: 0.5, 1.0, 1.5, 2.0, 2.5, 3.0 e 3.5. Quanto menor o número, mais limitado é o atleta. Para manter as equipes equiparadas, a soma das classes dos atletas em quadra não pode ultrapassar o total de 8.
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