O Brasil não tinha chance de brigar por medalhas no último dia do golfe nos Jogos Pan-americanos, mas tiveram um bom dia para encerrar com duas tacadas abaixo do par na competição por equipes mistas. Isso incluiu os melhores dias de Luiza Altmann (2 tacadas acima), Alexandre Rocha (3 tacadas abaixo) e Adílson da Silva (4 tacadas abaixo). Nina Rissi fechou o percurso hoje com 4 tacadas acima.
Com a soma do melhor resultado entre os homens (de Adílson) e entre as mulheres (de Altman), o Brasil o sexto melhor desempenho entre os países no dia. O Brasil fechou o equipes mistas com 568 tacadas em quatro dias, igualando o par do percurso.
No golfe, o objetivo é completar 18 buracos em menor número de tacadas possíveis. Todo campo tem o seu par, ou seja, a meta de tacadas para completar o percurso a cada dia. No caso de Lima, é de 71. Na prova de equipes mistas, o melhor desempenho de cada gênero é somado a cada dia e vale como sua pontuação. Com essa métrica, o melhor desempenho brasileiro, em média, completava o percurso justamente em 71 tacadas.
O ouro nas equipes ficou com os Estados Unidos, que terminou com 24 tacadas abaixo. A prata ficou com o Paraguai (-19) e o bronze com o Canadá (-16).
No feminino, os Estados Unidos também ficaram com o ouro, com Emilia Migliaccio (-8). A paraguaia Julieta Granada ficou com a prata (-4) e Paula Andrea Hurtado, da Colômbia, com o bronze (-3).
No masculino individual, o Paraguai enfim foi ouro com Fabrizio Zanotti (-15). Ele segurou a reação de seus rivais, a começar pelo guatemalteco José Manual Novales, que fez -7 no último dia e empatou a marca de Zanotti. O chileno Gullermo Artur Hinke também teve grande dia (-5) e ficou com -15 no final. O paraguaio levou o ouro pelos critérios de desempate, que leva em conta o desempenho dia-a-dia. Zanotti teve seus melhores dias marcando -7 e -4, contra -7 e -3 de Novales e -5 e -4 de Hinke.