Podia ser chamada de a final entre os times “normais” do pólo aquático. O nível de Canadá e Estados Unidos torna impossível qualquer sonho de ouro e prata dos outros países no feminino. Assim, o Brasil fez o melhor que podia fazer ao vencer Cuba por 8 a 7 na decisão do bronze do pólo aquático no Pan.
O jogo foi marcado por muitos erros e marcação pesada, com poucas chances claras de gol. A exceção foi o segundo quarto, em que mais da metade dos gols da partida foram marcado.
Parecia, inclusive, que Cuba iria conseguir abrir larga vantagem. Após gol de Ramírez White, as cubanas abriram 4-1 no placar. O Brasil precisava reagir e imediatamente respondeu: dois gols em 30 segundos e vantagem cortada para um. No minuto final do período, os brasileiras marcaram mais duas vezes e viraram o jogo.
Depois de Diana Abla ampliar o placar na terceira etapa, foi a vez de Cuba reagir. Mais dois gols rápidos empataram o jogo em 6 a 6. Mariana Duarte desempatou no fim do período e o Brasil não largaria mais a liderança no placar.
Não quer dizer que foi sem emoção. Após Mirella Coutinho fazer 8 a 6 Brasil, Cuba conseguiu se aproveitar de vantagem de uma jogadora a mais e marcar o sétimo gol. Com menos de um minuto restando, Maireles Morgan roubou a bola do ataque brasileiro e Dianela Fria Téllez teve a chance do empate. No entanto, ela parou na defesa da goleira Victória Chamorro.
Com a medalha, o Brasil chega ao pódio pela quinta vez em seis competições do pólo aquático feminino em Pans. A modalidade estreou em Winnipeg para as mulheres e sempre teve Estados Unidos e Canadá nas duas primeiras colocações. Cuba foi para o pódio em 2007, no Rio, na única vez em que a seleção brasileira não foi bronze.
