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Pan 2019

Equipe brasileira faz boa prova, mas repete 4ª posição

Assim como no dueto, Brasil briga pelo bronze com Estados Unidos e fica ‘no quase’ nos Jogos Pan-Americanos de Lima

I Campeonato Online de nado artístico UANA
(Abelardo Mendes Jr/ rededoesporte.gov.br)

Depois da participação nos duetos, a Seleção Brasileira de nado artístico voltou para a piscina da Villa Deportiva Nacional, em Lima. Desta vez, as meninas foram as terceiras a caírem na água. Com os resultados do primeiro dia de competições, a equipe precisaria tirar determinada diferença no placar para brigar diretamente pela medalha de bronze com os Estados Unidos. Apesar da bela apresentação, elas não alcançaram o pódio e terminaram com a quarta posição geral.

Considerando a somatória da pontuação, o Brasil obteve um total de 161.2928 pontos. O desempenho foi consistente e animou o público presente no Centro Aquático. “A gente tentou trazer o tema mais perto para o Peru, para a cultura peruana. Trouxemos as tribos para poder também ter uma identificação maior com o público e com os árbitros. É uma música forte, a nossa equipe gosta e se identifica muito com uma música forte, que a gente consegue marcar os movimentos mais rigorosos dentro d’água. A gente se sente bem, conseguimos mostrar mais as nossas qualidades”, avaliou Jullia Catharino.

O ouro ficou com o Canadá (179.6731), que já havia conquistado o título no primeiro desafio do dia. O vice-campeão México levou a prata (175.1243), seguido de perto pelas americanas (170.8114).

As atletas do Brasil convocadas para a modalidade foram Luisa Borges, Anna Veloso, Gabriela Regly, Jullia Catharino, Giovana Stephan, Lorena Molinos, Maria Eduarda e Laura Miccuci.

Após a prova, todas as nadadoras prestigiaram a presença dos jornalistas. Jullia completou a análise do retrospecto. “No técnico, a gente já estava quatro pontos atrás dos Estados Unidos. O somatório do técnico com o livre dá o resultado final. Era difícil, mas a gente estava tentando chegar lá. É claro que a gente queria estar no pódio, trabalhamos muito para isso. Também sabíamos que poderia não acontecer. Estávamos preparadas para qualquer coisa. Temos que continuar trabalhando duro para o próximo Pan-Americano voltar com uma medalha para o Brasil, espero que futuramente a gente volte.”

Luisa Borges esteve na disputa do dueto e retornou para o desafio por equipes. Mesmo sem medalhas, existem lições importantes para a sequência da temporada. “Um ponto positivo da nossa equipe foi que a gente conseguiu crescer bastante. Foi uma equipe em que vieram quatro pessoas novas, que são mais novas. A gente conseguiu amadurecer muito nesses anos treinando. Um ano e meio, se eu não me engano. Foi um ponto muito importante para nós.”

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