Faltou muito pouco. Mais dois acertos na fossa olímpica dos Jogos Pan-Americanos de Lima e Roberto Schmits teria garantido a vaga em Tóquio 2020. O bronze veio, seu segundo na competição, mas o atirador de 50 anos ainda acredita que pode ir para o Japão em 2020.
+ SAIBA MAIS SOBRE O TIRO ESPORTIVO
“É não deu, cheguei bem perto, mas não tem lamentação. Eu ainda tenho chances de pegar essa vaga para o Brasil. Quem sabe na Finlândia. Minha mulher me disse assim: não foi agora vai ser outro dia, a vida segue e eu ainda tenho condições de pegar uma vaguinha”, disse o emocionado Roberto Schmits.
A primeira medalha de bronze na fossa olímpica dos Jogos Pan-Americanos veio em 2011, em Guadalajara, México. “Meu segundo bronze, e esse bronze aqui tem um valor especial, porque eu quero dedicar para meu alunos lá do Brasil. Se eu disser que ela é especial só para um pessoa estaria sendo injusto. São para todos!”. O atirador dá aulas em Canela, Santa Catarina.
Contudo, Roberto Schmits acredita que essa foi sua última participação na competição continental. “É pra muita gente, principalmente para essa base de alunos que a gente está formando lá. Eu quero que eles venham me substituir, eu quero fazer parte dessa vida deles, que em um novo Pan, eu esteja como treinador, ajudando as pessoas. Vou fazer de tudo, estou me preparando para isso, acho que o próximo Pan, quem sabe, como treinador do Brasil, que assim seja, né”, finaliza o duas vezes medalhista dos Jogos Pan-Americanos.
