Após romper o tendão de aquiles em maio do ano passado, durante a disputa do Final Four da Champions League de handebol feminino, Ana Paula Rodrigues viveu um calvário. Foi o pior momento da carreira dela! Por conta da lesão, a campeã do mundo em 2013 pela Seleção Brasileira passou por duas cirurgias e ficou dez meses sem jogar. Quando voltou a defender seu, o Rostov-Don, da Rússia, uma fratura no nariz a impediu de disputar a fase decisiva da temporada 2018/2019. Por tudo isso, a jogadora de 31 anos enxerga como especial sua participação nos Jogos Pan-Americanos. Em Lima, onde o Brasil estreia nesta quarta-feira, às 22h30, contra Cuba, ela quer aproveitar e curtir cada jogo como se fosse único.
“Eu estou muito feliz de estar aqui. É minha primeira competição com a Seleção desde que eu me lesionei, então eu estou aproveitando e curtindo mais do que nunca curti”, conta a jogadora, que aos 31 anos disputa pela terceira vez os Jogos Pan-Americanos. Nos dois primeiros, ela saiu da competição com a medalha de ouro, em 2011 e 2015. Aliás, o Brasil é o maior vencedor da história e atual pentacampeão do torneio de handebol feminino do Pan.
Ganhar mais um título é tudo o que Ana Paula Rodrigues quer para compensar tudo o que ela passou. “Com certeza, não tem outro pensamento. É ouro, ouro e classificação para a Olimpíada”, sorri a jogadora, que, apesar de todo o favoritismo do Brasil diante de Cuba na estreia, acredita que a equipe terá uma partida difícil pela frente. “Eu acho que vai ser um jogo difícil. Todo o primeiro jogo é difícil, início de competição. Estamos no preparando bastante porque elas têm uma equipe boa e a gente vai tentar dar o nosso melhor com certeza”.
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