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Petrobras nega fim de contrato com a esgrima

Empresa diz que ainda tem compromisso vigente com a Confederação Brasileira de Esgrima até janeiro do ano que vem. Já a entidade ainda não se manifestou sobre o documento informando o final dos contratos dos atletas agora no fim de agosto

Nathalie Moellhausen, em ação pelo Brasil durante a disputa da Olimpíada Rio-2016 (Crédito; Divulgação/COB)

Nathalie Moellhausen, em ação pelo Brasil durante a disputa da Olimpíada Rio-2016 (Crédito; Divulgação/COB)

O primeiro anúncio oficial de retirada de investimentos nas modalidades olímpicas do Brasil, após a realização dos Jogos Rio-2016, com o final de programas de incentivo da Petrobras para a CBE (Confederação Brasileira de Esgrima) foi negada ontem de forma oficial pela empresa, em contato com o blog.

Segundo comunicado enviado pela assessoria de imprensa da empresa, o compromisso com a CBE não foi encerrado ainda e tem como prazo para terminar o final do mês de janeiro de 2017.

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Entretanto, a Petrobras não comenta o motivo pelo qual a confederação já tenha avisado a atletas e equipes técnicas o final dos respectivos contratos, previsto para acontecer nesta última quarta-feira (31/8). A empresa ressaltou ainda que seu contrato é com a Confederação Brasileira de Esgrima, não tendo qualquer ingerência na forma com que a CBE faz a gestão interna das verbas recebidas. Abaixo, o comunicado da Petrobras:

“Os contratos com as confederações patrocinadas pela Petrobras vão até janeiro de 2017. A companhia está avaliando todo o programa de patrocínio esportivo relativo às modalidades olímpicas.

A CBE distribuiu esta semana, para atletas e treinadores, um comunicado informando que seriam encerrados os programas de incentivo que ajudaram na preparação para a última Olimpíada. Segundo o blog apurou, o programa em questão é o da Petrobras.

O comunicado, assinado pelo presidente da entidade, Gerli dos Santos, exaltava os bons resultados obtidos pela esgrima brasileira na campanha olímpica, dizia que a entidade estava buscando renovar o patrocínio.

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Além da esgrima, a Petrobras também apoiou neste ciclo olímpico as confederações de boxe, levantamento de peso, taekwondo, remo e judô.

Procurado para esclarecer os motivos de já ter informado aos atletas a respeito do final dos contratos existentes por conta dos programas de incentivo, apesar de o patrocínio com a Petrobras se encerrar apenas em janeiro do próximo ano, o presidente da CBE, Gerli dos Santos não respondeu os contatos por telefone ou e-mail.

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