O Mundial de taekwondo, que acontece em Muju (Coreia do Sul) trouxe uma importante novidade para a entidade que comanda o esporte. Um dia antes da abertura da competição, na última sexta-feira (23), a World Taekwondo Federation (Federação Mundial de Taekwondo) lançou sua nova marca. Agora, o esporte é comandado pela World Taekwondo, ou Taekwondo Mundial, em tradução para o português.
Embora o discurso oficial aponte que a mudança foi para reforçar a posição da entidade na nova organização global da modalidade, o que ajudou a aprovar a troca do nome, acreditem, foi um belo constrangimento causado pelo acrônimo criado na sigla anterior.
A expressão criada pela “WTF” em inglês é algo que em português corresponde a “o que é isso?”. Numa tradução bastante coloquial, para não dizer um tanto chula, normalmente a expressão é traduzida como “que p… é essa”, quando há uma surpresa ou irritação com alguma situação.
“Nesta era digital, o acrônimo da nossa federação desenvolveu conotações negativas que nada tinham a ver com os nossos princípios. Por isso, era importante que mudássemos a marca e assim aumentar o engajamento com os fãs do taekwondo”, afirmou o presidente da agora Taekwondo Mundial, Chungwon Choue, ao site “Inside the Games”.
A discussão para a mudança de nome começou em dezembro de 2015, até chegar à troca defintiva agora, pouco antes do Mundial em Muju. “O nome Taekwondo Mundial é simples de entender e reforça a natureza global do nosso esporte. Estamos confiantes em construir um caminho de sucesso ao mostrar que o taekwondo é para todos”, disse Choue.
Na prática, a WT acaba seguindo uma tendência que já vem sendo adotada por outras entidades. No rúgbi, a federação internacional alterou o antigo IRB (International Rugby Bureau) para World Rugby (Rugby Mundial), inclusive com novo logo, em dezembro de 2014. No caso do tiro com arco, a mudança é ainda mais antiga. Em 2011, os dirigentes decidiram trocar a tradicional marca Fita (Federação Internacional de Tiro com Arco) para World Archery (Tiro com Arco Mundial).
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