O brasileiro Carlos Arthur Nuzman, presidente do COB e concorrendo à presidência da Odepa (Organização Depsortiva pan-Americana), deverá receber um cargo do comitê organizador da Olimpíada de Tóquio-2020. De acordo com reportagem publicada pelo site “Inside the Games” nesta segunda-feira, Nuzman será convidado para integrar a comissão de organização da próxima Olimpíada.
O convite teria sido feito pelo alemão Thomas Bach, presidente do COI (Comitê Olímpico Internacional), com quem Nuzman inclusive estaria de relações cortadas, por causa de dívidas da entidade. De acordo com o “Inside the games”, Bach disse que a composição das comissões do COI “são revistas anualmente, visando maior equilíbrio em termos de gênero e representação continental.”
A carta convidando Nuzman a integrar a comissão de coordenação de Tóquio-2020 foi entregue nesta segunda-feira.”É com prazer que o nomeio como membro da Comissão de Coordenação dos Jogos da XXXII Olimpíada – Tóquio 2020″, diz um trecho da carta.
Thomas Bach, inclusive, encontra-se em Punta del Este, no Uruguai, onde nesta quarta-feira será escolhido o novo presidente da Odepa. Nuzman é um dos três candidatos ao cargo, ao lado do chileno Neven Ilic e o dominicano José Joaquin Puello. Eles irão suceder o uruguaio Julio Maglione, que ocupa o cargo desde a morte do mexicano Mario Vázques Raña, em 2015.
Quando a candidatura de Nuzman foi confirmada, no início do ano, seu nome apareceu com favorito no pleito, até pelo protagonismo pela organização da Olimpíada Rio-2016. Nas últimas semanas, porém, um forte movimento dos países do bloco do Caribe começou a dar protagonismo a Puello, especialmente após a desistência de outro candidato da região, Keith Joseph, de São Vicente e Granadinas.
O lobby pelas candidaturas têm sido forte nos últimos dias. Mas caso saia derrotado na eleição da Odepa, Nuzman terá como “prêmio de consolação” uma posição em um órgão importante na organização dos próximos Jogos Olímpicos.
Na quarta-feira, teremos a resposta.
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