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Relatório diz que poluição não ameaça remadores para o Rio 2016. Será?

Segundo o relatório da Fisa (Federação Internacional de Remo), não há risco de saúde para os remadores competirem nas Olimpíadas de 2016 nas águas da Lagoa Rodrigo de Freitas

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A imagem acima, com as águas calmas e aparentemente limpas da Lagoa Rodrigo de Freitas, apenas disfarça um dos maiores problemas que o Rio de Janeiro enfrenta para organizar os Jogos Olímpicos de 2016, que é tentar diminuir ao máximo possível o nível de poluição das águas, tanto da lagoa quanto da Baia de Guanabara, que será sede dos eventos da vela. O próprio governo do Rio admitiu que não conseguirá cumprir uma das promessas da candidatura brasileira, em 2009, que era o de despoluir cerca de 80% das águas. Esta meta não será atingida.

No caso da Lagoa Rodrigo de Freitas, as imagens recorrentes de centenas de peixes mortos boiando nas águas vem impressionando a imprensa internacional, que questiona como será para os atletas competirem em um local tão poluído. Em abril deste ano, mais de 50 toneladas de peixes foi recolhida do local. Mas um relatório produzido pela Fisa (Federação Internacional de Remo) e que foi distribuído para as federações nacionais, coloca panos quentes neste problema. Segundo o texto, não há risco de saúde para os remadores competirem nas Olimpíadas de 2016. As informações são do site Inside the Games.

Segundo o relatório, “não há nenhuma razão para que as regatas deste ano e durante os Jogos Olímpicos não possam ocorrer com segurança e sucesso”. Em agosto deste ano, está prevista a realização do Campeonato Mundial Junior, como um dos eventos-testes para 2016, daí a preocupação em publicar o informe para os dirigentes internacionais e passar tranquilidade.

>>>Veja ainda: COI volta a cobrar o Rio 2016 por poluição na Baia de Guanabara

“Temos trabalhado conjuntamente com os integrantes do comitê organizador, de modo que possamos assegurar que o remo possa se desenvolver da melhor forma possível durante os Jogos, e isso inclui mostrarmos muita atenção para temas como a qualidade da água. Nós estamos acompanhando os dados de testes regulares da qualidade da água, feitos pelas autoridades locais, além de consultar especialistas no tema”, informou o comunicado da Fisa. A entidade lembrou que o problema da mortandade dos peixes normalmente acontece em época de muitas chuvas e que acaba causando o transbordamento de esgota na Lagoa Rodrigo de Freitas.

Mas mesmo dando essa garantia de segurança para os remadores que virão do mundo inteiro para competir nas Olimpíadas de 2016, a Fisa também faz questão de alertar aos atletas para que não corram riscos desnecessários. “O contato acidental com a água não oferece nenhum risco significativo aos atletas, mas todos devem adotar práticas seguras, lavando bem as mãos, evitando também nadar ou mergulhar na Lagoa e apenas beber água engarrafada”.

Ou seja, a Fisa assegura a segurança aos remadores que virão para o Rio 2016 até a página três…

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