Incomodou bastante aos fãs do atletismo brasileiro ver a pífia campanha que a equipe brasileira apresentou no Mundial de Berlim, encerrado no último domingo. Nenhuma medalha conquistada e tendo como melhor resultado o quinto lugar de Fabiana Murer no salto com vara.
O escândalo do doping dos atletas da equipe Rede, o acúmulo de eliminações ainda nas primeiras fases da competição e, principalmente, o fracasso dos principais protagonistas (Fabiana, Jadel Gregório e Maurren Maggi, na foto acima) tornam as lembranças deste Mundial incrivelmente amargas para a Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt). Mas se puxarmos um pouco pela memória, veremos que é raridade uma campanha positiva do Brasil nesta competição.
Criado em 1983, o Mundial de Atletismo jamais viu um atleta brasileiro campeão. Em suas 12 edições, foram apenas 10 medalhas conquistadas, cinco de prata e cinco de bronze. A melhor participação foi em 1999, em Sevilla (Espanha), quando foram obtidas três medalhas: duas de prata (Claudinei Quirino, nos 200m, e Sanderlei Parrela, nos 400m) e uma de bronze (revezamento 4 x 100m).