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Seleção Brasileira

Os números que comprovam a força de Ana Marcela Cunha para Tóquio-2020

Após vencer a primeira etapa do Circuito Mundial, nadadora baiana alcança aproveitamento excelente a pouco mais de um ano da Olimpíada

Ana Marcela Cunha comemora sua vitória na primeira etapa do Circuito Mundial de maratona aquática em Doha (Crédito: Divulgação)

Ao vencer no último sábado (16) a etapa do Doha (QAT) do Circuito Mundial de maratona aquática, Ana Marcela Cunha alcançou números que só comprovam sua condição de favorita a uma medalha na Olimpíada de Tóquio-2020. Tetracampeã da competição (2010, 2012, 2014 e 2018), Ana Marcela conquistou sábado sua 21ª vitória no circuito, que disputa desde 2008.

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Com este resultado, ela igualou o recorde de triunfos do alemão Thomaz Lurz, já aposentado. A brasileira pode inclusive ultrapassá-lo na próxima etapa do Circuito Mundial, nas Ilhas Seychelles, em maio.

A vitória no Qatar, contudo, trouxe um dado ainda mais significativo da força de Ana Marcela Cunha neste ciclo olímpico. O triunfo em Doha representou sua 11ª presença em pódios em eventos internacionais na prova dos 10 km, distância olímpica. São quase 60% de aproveitamento da brasileira de 2017 para cá. Neste mesmo período, foram cinco vitórias em 19 eventos disputados (26,3% de efetividade).

Confira os números de Ana Marcela Cunha (Circuito Mundial e Campeonato Mundial):

Ano Prova Colocação Tempo Distância
16/07/2017 Mundial de Budapeste (HUN) bronze 2h00m17s20 10 km
27/07/2017 Lac St. Jean (CAN) prata 2h04m24s90 10 km
12/08/2017 Lac Mégantic (CAN) ouro 2h06m12s86 10 km
15/10/2017 Chun’An (CHN) ouro 1h37m29s20 10 km
21/10/2017 Hong Kong (CHN) prata 2h02m12s70 10 km
20/05/2018 Seychelles (SEY) prata 1h58m32s60 10 km
16/06/2018 Balatonfüred (HUN) ouro 2h05m53s10 10 km
26/07/2018 Lac St. Jean (CAN) ouro 2h05m42s90 10 km
16/09/2018 Chun’An (CHN) bronze 2h06m23s50 10 km
09/11/2018 Abu Dhabi (EAU) bronze 2h00m26s20 10 km
16/02/2019 Doha (QAT) ouro 2h03m51s50 10 km

Se forem levadas em consideração as provas com distâncias não olímpicas, os números ficam ainda mais favoráveis à nadadora baiana.

Nesta conta ainda entram a medalha de ouro nos 25 km e o bronze nos 5 km do Mundial de 2017, em Budapeste (HUN). Com mais estes dois pódios, o aproveitamento de Ana Marcela de 2017 para cá chegam a impressionantes 68,4%. Ela só deixou de medalhar em seis etapas do Circuito Mundial, sendo que em uma destas nem chegou a participar.

Mais do que números, os indícios são muito claros da força com a qual Ana Marcela Cunha chegará para conquistar uma medalha na Olimpíada de Tóquio.

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