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Seleção Brasileira

O adeus de Sucar deixa a memória do basquete brasileiro mais pobre

Integrante da equipe campeã mundial de 1963 e duas vezes medalhista olímpico, Antonio Sucar morreu no último dia de 2018

Antonio Sucar

Antonio Sucar, integrante da geração de ouro do basquete brasileiro, morreu em São Paulo na última segunda-feira (Crédito: CBB)

As últimas horas de 2018 trouxeram uma triste notícia para o esporte olímpico brasileiro. A morte de Antonio Sucar, aos 79 anos, nesta segunda-feira (31), em São Paulo, deixou a memória do basquete do Brasil mais pobre.

A informação da morte de Sucar foi passada pela CBB (Confederação Brasileira de Basquete), que não confirmou a causa da morte.

Sucar, integrante do time campeão mundial de 1963 e duas vezes medalhista olímpico (Roma-1960 e Tóquio-1964) foi o terceiro grande nome da história da modalidade que o Brasil perdeu em 2018.

Em abril, Alberto Marson, último sobrevivente da geração do bronze de Londres-1948, morreu aos 93 anos.

Já em novembro, Waldir Boccardo, campeão mundial de 1959 e bronze na Olimpíada de Roma-1960, morreu no Rio de Janeiro, aos 82 anos.

São todos símbolos de uma era de ouro do basquete brasileiro. Quando a modalidade só perdia em popularidade para o futebol no Brasil.

Anos de descaso, gestões fracassadas e ausência de grandes resultados (inclusive deixando de participar de Olimpíadas) transformaram o basquete nacional em um mero coadjuvante.

Carreira brilhante

Nada a ver com os tempos em que Sucar brilhou nas quadras. Nascido em San Isidro de Lules, na Argentina, Antonio Sucar naturalizou-se brasileiro aos 20 anos.

Além das medalhas olímpicas e do título mundial, Sucar integrou o time que ficou com a medalha de prata no Pan-Americano de 1963, em São Paulo. Foi ainda três vezes campeão sul-americano (1960, 61 e 63).

Em clubes, o gigante Sucar (com 2m02, atuava como pivô) fez sua história no Sírio (SP), pelo qual foi cinco vezes campeão brasileiro e sul-americano.

Marson, Boccardo e agora Sucar. O adeus destes três gigantes deixa um vazio enorme no basquete brasileiro.

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