A notícia passou meio despercebida ao longo da semana, mas nem por isso merece ficar sem o devido registro: nesta terça-feira, na cerimônia de abertura do Grand Slam da Star Sailors League, em Lausanne (SUI), o brasileiro Torben Grael, diretor-técnico da equipe olímpica de vela do Brasil para os Jogos do Rio 2016, foi homenageado com a inauguração de sua estátua no Museu Olímpico do COI (Comitê Olímpico Internacional).
Um dos maiores atletas do Brasil na história das Olimpíadas, com duas medalhas de ouro (Atlanta 1996 e Atenas 2004), duas de bronze (Seul 1988 e Sydney 2000), todas pela classe Star, além de uma prata, em Los Angeles 1984 na extinta classe Soling, Torben Grael considerou a homenagem como um prêmio para seu esporte.
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“É uma conquista não apenas para mim, mas principalmente para a vela, modalidade disputada desde a primeira edição dos jogos da era moderna e que ainda não possuía um espaço neste local tão importante para o esporte. Nunca imaginei que teria uma estátua, principalmente no Museu Olímpico”, declarou Torben.
Para as Olimpíadas do Rio 2016, além de atuar como treinador, Torben Grael também estará na expectativa de ver a dinastia da família continuar brilhando na vela olímpica. Sua filha Martine, ao lado da companheira Kahena Kunze, representará o Brasil na classe 49er FX, a mesma onde as duas conquistaram o título mundial de 2014, em Santander (ESP). Para o próximo ano, a dupla é apontada pelos especialistas como favorita a ficar com a medalha de ouro na competição, que será realizada na criticada raia da Baia de Guanabara.
No vídeo abaixo, Torben Grael conta um pouco de seu começo na vela, graças a influência de seu avô, um imigrante dinamarquês: