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Hortência está precisando de uma bússola

A correria anda grande nos últimos dias, por causa da implantação do novo site do iG Esporte (que por sinal, será show de bola, posso garantir). Por isso, andei meio sumido daqui. Mesmo assim, não dá pra não comentar a mais recente patacoada protagonizada pela diretora de basquete feminino da Confederação Brasileira de Basquete (CBB), Hortência Marcari.

Depois de anunciar, na última sexta-feira, a demissão do espanhol Carlos Colinas – que por sinal nunca deveria ter sido contratado, tendo em vista a campanha pífia da seleção no Mundial da República Tcheca – e negar que iria convidar a assistente técnica Janeth Arcain para assumir o cargo, eis que Hortência mostrou que coerência não é o seu forte. No último domingo, conforme foi publicado no iG Esporte, chegou a ligar para Janeth e lhe ofereceu o cargo. “Mas ela disse não. Disse que queria cumprir todo o processo que estamos preparando para que ela se torne treinadora da seleção nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016”, afirmou Hortência.

O pior, ainda estava por vir. Após dizer que também não acharia correto que Janeth assumisse  a seleção adulta, disse que se a ex-companheira dissesse sim, o cargo seria dela!

Sem contar a invertida que levou ao convidar Luiz Zanon, técnico da Americana, que preferiu continuar no comanda de sua equipe na Liga Nacional a assinar um contrato de dez meses.

Hortência, como dirigente, não consegue mostrar nem 10% do talento que tinha dentro de quadra. É uma bobagem atrás da outra. Mas sobre isso, a melhor análise que li foi do excelente Painel do Basquete Feminino, em post assinado por Bert. Um texto direto e uma análise perfeita.

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