Paris – A utilização de espaços públicos que marca a Olimpíada de Paris atravessou os limites da capital e chegou a outro local icônico da França. O Palácio de Versalhes foi o plano de fundo das provas do hipismo. Mas não foi apenas o aspecto estético do local que chamou atenção. Para o brasileiro Stephan Barcha, quinto colocado no salto, esse foi o percurso mais difícil da carreira.
“Quinze saltos, vários esforços, dois (obstáculos) duplos, um triplo, um rio. Tudo que você pode imaginar de parte técnica estava aí. Minha falta foi na vara de trás da saída da primeira combinação. A vara caiu dois, três lances depois”, detalhou o cavaleiro. Com Primavera, o conjunto cometeu uma falta e chegou perto da disputa por medalha.
Apenas o medalha de ouro Christian Kukuk, da Alemanha, com Chechker 47 fez uma prova limpa. O conjunto suíço Steve Guerdat/Dynamyx de Belheme, além do holandês Maikel van der Vleuten/Beauville Z ficaram com a prata e o bronze, respectivamente. Eles também zeraram o percurso na primeira volta, mas cometeram faltas na disputa de desempate.
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“Pegaram os dois maiores armadores e course designers do mundo, o Gregory Bodo e o Santiago Varela. É uma final olímpica, os 30 melhores do mundo, três zeros. Por si só, já tem que ser difícil mesmo. Mas obstáculos enormes, tempo apertado. Na hora que você junta todo esse case aí, você pode ter certeza que quem fez zero realmente merecem as medalhas”, analisou o brasileiro.
A dupla citada pelo cavaleiro também havia desenhado a prova olímpica de Tóquio-2020. Em Paris, o desafio foi montado com 14 obstáculos de 1,65m. Ao todo, os conjuntos tiveram um tempo limite de 84 segundos para cumprir com o desafio.
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