Entre 21 e 24 de maio, feriado de Pentecostes na Alemanha, o brasileiro Rodolpho Riskalla, habilitado para os Jogos Paralímpicos de Tóquio, esteve a postos no Internacional de Adestramento Paraequestre – CPEDI3* em Munique. Dessa vez, Riskalla enfrentou um adversário a mais: a forte ventania na capital da Bavieira e no Estádio Olímpico de 1972, local da competição.
“Estava um super vento, meu cavalo Don Frederic ficou meio histérico com a ventania..(risos). Então foi meio difícil. Os dois primeiros dias tinha o mastro onde hasteia a bandeira e o vento batia e assobiava. Aí depois ele foi acalmando, mas no segundo dia também estava meio tenso. Tive alguns erros e acabei perdendo ali”, contou Rodolpho,que competindo no grau IV emplacou, respectivamente, em 2º e 3º lugar e na 2ª feira, (24), em 1º.
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“O importante é que ganhamos o Freestyle (reprise musicada com movimentos obrigatórias em sequencia livre) que era o mais importante. Ganhamos, com 74,975%, estamos bem felizes”, conta Rodolpho Riskalla. “Agora vou levar minhas duas montarias, o Don Henrico e o Don Frederic, para o Internacional de Hartpury na Inglaterra, entre 7 e 11 de julho, onde estarão todos os juizes que vão julgar a Paralimipíada de Tóquio, com excessão de uma juiza australiana que não estará presente por impedimento de viagem”, adianta Rodolpho, atual nº 2 do ranking mundial Grau IV e nº 9 no ranking geral, duas vezes vice-campeão mundial em 2018 e forte candidato a medalha nos Jogos Paralímpicos de Tóquio.
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“Então na Inglaterra vou poder decidir com qual cavalo vou aos Jogos Paralímpicos de Tóquio. Depois em 10 de agosto iremos para a quarentena em Aachen, na Alemanha, para ficar com os cavalos e dia 18 embarcamos para Tóquio”, finaliza Rodolfo Riskalla.
A Paralimpíada de Tóquio acontece entre 24 de agosto e 5 de setembro.. No Adestramento Paraquestre as disputas são divididas em cinco graus – I,II,III,IV e V – grau de dificuldade crescente de acordo com a avaliação/classificação funcional da deficiência do atleta.