A equipe brasileira do Concurso Completo de Equitação (CCE) estreou bem nesta sexta-feira (2), nos Jogos Pan-americanos Lima 2019. Na disputa do adestramento, primeira parte da competição, o Brasil terminou na terceira colocação por equipes, com 85,9 pontos perdidos, atrás apenas dos Estados Unidos (1º/76,4 pp) e Canadá (2º/81,3pp).
“Estou muito contente. Foi uma apresentação magnifica do meu cavalo Starbucks, meu e da Anna Ross (amazona inglesa de ponta no adestramento) que é a criadora, fez toda iniciação dele e nos ajudou a chegar aqui. Ele é fenomenal: não existe um bom cavaleiro sem um bom cavalo”, destacou Marcelo Tosi, 49, com experiência em três Olimpíadas e três Pans, computando quatro medalhas por equipes: prata em 1999 e 2015 e bronze em 2006 e 2011.
Na disputa individual, o brasileiro melhor colocado foi Marcelo Tosi (3º, com 26 pontos de penalização), seguido por Carlos Parro (8º/28,10 pontos), Ruy Fonseca (12º/31,80 pontos) e Rafael Losano (15º/33 pontos). A competição do CCE continua neste sábado, dia 2, com a prova do cross-country, na Escola de Equitação do Exército, em Lima.
“Meu cavalo tem apenas 8 anos e se comportou perfeitamente, falta um pouquinho de experiência para a gente explorar um pouco mais a reprise, mas foi dentro do previsto”, disse Ruy Fonseca, 46, cavaleiro de duas Olimpíadas e que está em seu quarto Pan, somando um ouro, um bronze e uma prata por equipes, respectivamente em 1995, 2011 e 2015 e ainda um bronze individual em 2015. “Acho que o adestramento não vai ter tanto peso no resultado. O cross tem muitas curvas fechadas no início, os obstáculos vão aparecer meio rápido a gente precisa estar ligadão desde o começo, um pouco parecido como se fosse em Monaco na Fórmula 1”, finalizou.