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Hipismo

Brasil é bronze no Internacional de Adestramento Paraequestre

Rodolpho Riskalla, vice-campeão mundial 2018, e Sergio Oliva, dono de dois bronzes na Rio 2016, foram os destaques individuais no CPEDI 3*, em Mannheim

Divulgação

O Time Brasil de Adestramento Paraequestre está a postos no CPEDI3* de Mannheim, tradicional de torneio de maio na cidade alemã, que também reúne as modalidades Salto e Adestramento. O Brasil largou com o vice-campeão mundial 2018 Rodolpho Riskalla apresentando Don Henrico, competindo no Grau IV, Sergio Oliva, dono de dois bronzes na Rio 2016, montando Coco Chanel M, grau I, Marcos Fernandes Alves, o Jocoa, duas vezes bronze em Pequim 2008, montando Vladmir, Grau II, Tiago Fonseca apresentando Elise, grau V. A classificação dos graus – I, II, III, IV e V – é definida em ordem do maior ao menor grau de comprometimento físico dos atletas o que se reflete no grau de dificuldade das reprises. Após duas apresentações de cada um dos integrantes da equipe, o Brasil garantiu bronze, atrás da Alemanha e Holanda.

Individualmente os melhores resultados do Brasil ficaram por conta de Rodolpho Riskalla com Don Henrico, com um 2º lugar no domingo, 5, e vitória nessa segunda, 6, respectivamente com 72,375 e 72,561% de aproveitamento e Sergio Oliva com Coco Chanel M que conquistou duas vezes a 3ª colocação com 69,464% e 68,512%. Marcos Fernandes Alves com Vladmir chegou em 6º e 8º lugar e Tiago Fonseca com Elise foi 10º e 13º colocado.

“Especialmente hoje eu fiquei muito satisfeito por ter conseguido superar a campeã mundial 2018 Sanne Voets, da Holanda, que havia vencido no domingo”, comentou Rodolpho, que semana que vem compete no Internacional de Adestramento Clássico em Compiegne na França, buscando uma vaga no Time Brasil nos Jogos Pan-americanos 2019 em Lima, no Peru.

Nesse terça-feira, 7, os brasileiros voltam ao picadeiro em Mannheim disputando o Freestyle – exercícios obrigatórios em sequencia livre com acompanhamento de temas musicais. Para garantir a vaga nos Jogos Paralímpicos Tokyo 2020, o Brasil precisa estar entre os sete melhores países do ranking da Federação Equestre Internacional em janeiro de 2020, já excluindo Inglaterra, Holanda e Alemanha, que garantiram suas vagas olímpicas nos Jogos Equestres Mundiais 2018. Caso o Brasil não alcance ainda esse objetivo ainda pode se qualificar pelas Américas, se o Canadá o EUA ficarem na frente do Brasil entre as melhores sete equipes do ranking FEI. “Temos boas chances de alcançar nosso objetivo, mas ainda temos um longo caminho pela frente”, destaca Marcela Parsons, diretora de Adestramento Paraequestre da Confederação Brasileira de Hipismo (CBH).

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