Rodolpho Riskalla fez história em 2018. Na edição dos Jogos Paraequestres Mundiais, o atleta brasileiro conquistou duas medalhas de prata no adestramento para o país. Em entrevista exclusiva para o Olimpíada Todo Dia, o cavaleiro comentou sobre o saldo da temporada que se encerrou
“2018 foi incrível. Tive duas medalhas no Campeonato Mundial e terminei o ano com o prêmio paralímpico da modalidade”, comentou Rodolpho Riskalla
Já projetando o próximo ano, Rodolpho Riskalla vê a temporada como muito importante para a participação brasileira na Paralimpíada de Tóquio 2020. “2019 é importante porque é um ano em que temos que classificar para Tóquio 2020, tem toda essa preparação para a Paralimpíada e no Hipismo nós ainda não nos classificamos por equipe e é essencial a temporada visando Tóquio” ,disse o atleta.
Depois de fazer história com as duas medalhas de prata na edição de 2018 dos Jogos Paraequestres Mundiais, Rodolpho Riskalla não esconde de ninguém qual é o seu maior sonho no atual momento da carreira. “Quero uma medalha nos Jogos Paralímpicos”.
Trajetória no esporte paralímpico
Praticante do hipismo olímpico desde criança por influência familiar, Rodolpho Riskalla entrou para a modalidade paralímpica depois de ser acometido por uma meningite bacteriana, em 2015, que fez com que parte de suas mãos e pés. Sem perder tempo, Rodolpho migrou para a modalidade paralímpica.
“Eu comecei no hipismo clássico desde de pequeno, minha mãe e meu avó já faziam. No paralímpico eu comecei em 2016, tive meningite em 2015 e participei dos Jogos em 2016 no Rio de Janeiro e agora estamos fazendo todas as provas”
Morando fora há alguns anos, Rodolpho Riskalla tem uma rotina pesada que envolve treinamentos, trabalho em uma empresa e academia. “Eu moro em Paris, onde além de todo o trabalho de treinamento para o Hipismo, também trabalho em uma empresa. Acordo cedo, faço meu treino, depois vou ao trabalho e de noite faço academia. É puxado, mas vale a pena”, finalizou Rodolpho.