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Hipismo

Mesmo com Rodrigo Pessoa de volta, Brasil fica fora da final da Copa das Nações

A principal polêmica do hipismo brasileiro na Olimpíada foi a recusa de Rodrigo Pessoa, principal cavalheiro da história do país, a ficar na reserva da equipe que disputou os Jogos depois que o técnico americano George Morris disse que não confiava na égua Citizenguard Cadjanine Z, que seria usada pelo atleta. Mas o contrato do treinador terminou no fim de agosto e Pessoa voltou a competir pelo Brasil nesta quinta-feira. Na disputa da Copa das Nações, usando a mesma montaria que fora “rejeitada” no Rio, ele zerou o percurso, mas não conseguiu classificar a equipe para a final da competição, a mais importante do calendário da modalidade depois da Olimpíada.

Com Caio Sérgio Carvalho como técnico, Rodrigo Pessoa pôde competir com sua égua e foi o primeiro brasileiro a competir nesta quinta-feira. Com tranquilidade, ele zerou o percurso e colocou o Brasil na liderança, mas na sequência Stephan Barcha cometeu duas faltas e Felipe Amaral, três. Mesmo com Pedro Veniss também não derrubando nenhum obstáculo, a equipe do país acabou em nono lugar e fora da final da Copa das Nações.

Na soma total, o Brasil ficou com oito pontos perdidos, já que o pior resultado foi descartado, mesma pontuação de Irlanda e Holanda, mas acabou fora da final no critério de desempate que foi o tempo gasto pelos atletas do percurso. O curioso é que a França, campeã olímpica por equipes na Rio 2016, terminou em 11o. lugar e também ficou de fora da final.

Dos 18 países que disputaram a primeira fase da Copa das Nações, Alemanha, Estados Unidos, Bélgica, Suíça, Grã-Bretanha, Itália, Holanda e Irlanda estão na final. O Brasil vai disputar uma espécie de final B, a Challenge Cup, com Qatar, França, Espanha, Áustria, Egito, Colômbia, México, Suécia e Austrália.

Fundador e diretor de conteúdo do Olimpíada Todo Dia

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