Campeã Mundial em 2013 e atleta olímpica em Londres-2012 e na Rio-2016, Mayara Moura segue escrevendo uma linda história na carreira. Aos 38 anos de idade, a experiente atleta conquistou mais um título pelo Esporte Clube Pinheiros nesta sexta-feira (6), o Final Four da Liga Nacional de Handebol. Em entrevista ao Olimpíada Todo, Mayara compartilhou um pouco da emoção de mais uma conquista na carreira e indicou a permanência no esporte por mais um ano.
“Estou muito feliz e muito orgulhosa de tudo o que eu consegui construir dentro do handebol. Acho que não falta mais nada em relação de tudo o que desejava na minha carreira. Fui campeã mundial, participei de duas Olimpíadas, Pan-Americano… Estou desde 2015 no Pinheiros, um clube que me acolheu com muito carinho. Então posso dizer que realmente vivo o sangue azul e preto. Estou no fim da minha carreira, então agora vivo uma fase de desfrutar o momento”, comentou a atleta
Handebol é de família
Mayara Moura também ressaltou a importância direta da família na construção de sua carreira no handebol. “Sou muito grata a minha família, especialmente porquê foram eles que me apresentaram o handebol. A minha vida neste esporte começou com eles. Meu pai foi o meu primeiro técnico, minha mãe foi atleta do meu pai também. Então eu devo muito a eles por tudo o que aprendi”, comentou a jogadora.
Tem data para parar?
O título do Final Four da Liga Nacional de handebol veio para fechar com chave de ouro uma temporada espetacular de Mayara Moura e do Esporte Clube Pinheiros. O clube conquistou a tríplice coroa no ano, após ter conquistado o Campeonato Paulista e o Sul Centro Americano. Mas esse ainda não é o fim da história de Mayara no handebol. Aos 38 anos de idade, a atleta revelou que quer seguir competindo em mais um ano.
“Acredito que ano que vem possa ser meu último ano. Eu já tinha falado que seria neste ano de 2024, mas acabei postergando isso. Acho que para o atleta, os momentos mais difíceis sempre são os de lesões. Eu tive algumas lesões muito graves, foram quatro cirugias no joelho e uma no ombro. Isso me atrapalhou no começo do ano então tive que jogar com dores. Mas consegui me recuperar nesta reta final, o que me deu uma gás a mais para seguir competindo”, explicou.
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