Campeão Pan-Americano em 2015 e atleta olímpico na Rio-2016, Diogo Hubner atuou pela última vez na carreira nesta sexta-feira (6). Aos 41 anos, o experiente jogador liderou o Pinheiros ao título do Final Four da Liga Nacional de Handebol masculino em vitória sobre o Taubaté por 33 a 32.
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Ao término da partida, Diogo falou com o Olimpíada Todo Dia sobre o título e sobre como enxerga o projeto da modalidade no Brasil.
“Quando eu decidi seguir por mais uma temporada, o Alex deixou claro pra mim que não existiria esse negócio de jogar os 60 minutos. Mas sim entrar em momentos pontuais e ajudar fora de quadra também. Acho que cumpri bem esse papel de liderança. A construção da equipe foi maravilhosa. Tudo foi muito bem trabalhado e estudado e a gente conseguiu cumprir a proposta à risca”, comentou o Hubner, que recebeu o troféu de MVP da decisão.
“É preciso rever algumas coisas”
Em julho deste ano, Diogo Hubner participou do programa Sem Limites do Olimpíada Todo Dia e falou sobre os problemas que culminaram na ausência do handebol masculino em Paris-2024. Agora, encerrando a carreira, o atleta respondeu novamente sobre como enxerga a organização da modalidade no país.
“Eu espero do fundo do meu coração que essa organização para o Final Four destes últimos anos se estenda para toda a temporada. Acho que a gente pode rever algumas coisas. Um exemplo muito claro foi a equipe do Praia Clube, que ficou dois meses sem jogar e precisou chegar aqui na semifinal sem ritmo para enfrentar a gente. Sabemos que o Brasil é um país continental e a organização não é fácil, mas não podemos ter essa lacuna de jogos. Se todo jogo da Liga Nacional tivesse essa estrutura e ambiente maravilhoso aqui do Mineirinho com certeza o handebol brasileiro daria ótimos passos”, completou.
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