Quem pensa que vida de atleta aposentado é moleza, está enganado! Pelo menos é o que acontece com Duda Amorim, que deixou o handebol em 2022, mas que têm assumido diversas atividades em seu pós carreira. Além de ser mãe há 11 meses da pequena Idalina, hoje ela tem uma empresa de agenciamento de atletas, faz parte do Comitê Diretor da Declaração dos Atletas do COI, é assistente técnica da seleção da Macedônia e agora será candidata a uma vaga no Conselho de Ética do Comitê Olímpico do Brasil (COB), cuja eleição acontece no dia 9 de abril.
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“É um conselho que tem muita credibilidade na comunidade esportiva e é uma área interessante para qualquer pessoa, desde atleta, treinador, confederação… Acho a área da ética e da governança muito importante e a gente precisa. Então, principalmente por isso acabei topando esse desafio. Me preparei muito para essa transição de carreira para quando aparecesse uma oportunidade eu me sentisse pronta. Então, eu espero que dê muito certo porque eu gostaria mesmo de fazer parte do Conselho”, afirma Duda Amorim, que deixou a posição que ocupava desde 2016 no Comitê de Atletas do COB (CACOB) para disputar a eleição.
Duda Amorim concorre a vaga aberta em setembro de 2023
A campeã do mundo de handebol em 2013 vai concorrer à vaga deixada em aberto por Ney Bello, conselheiro que deixou o cargo em setembro de 2023. “É só para completar o ciclo até os Jogos Olímpicos de Inverno (de 2026). Então, seriam, se eu entrar, dois anos e pouquinho de mandato”., explica a ex-atleta.
Além de Duda Amorim, a eleição terá mais seis candidatos: Donizeti de Jesus Pereira Domingues Junior, Gabriel Gomes de Mattos Hussid, Pedro Alberto Campbell Alqueres, Georgios Stylianos Hatzidakis, Roberto Alves Garcia e Tarsila Machado Alves. Votam os 34 presidentes das confederações filiadas ao COB, dois membros independentes e os 19 integrantes do Comitê de Atletas do COB (CACOB).
“Agora estou na parte da campanha eleitoral. Estou me apresentando a todos os presidentes de confederação, usando oportunidades para falar com todo mundo, pegando pesado para fazer a minha parte. O que eu posso controlar, estou fazendo”, contou Duda Amorim. “Estou bem ansiosa… Eu gostaria de entrar porque acho que vai ser uma experiência muito boa, um aprendizado muito bom, uma área que interessa. Então, estou na torcida, investindo bastante na minha campanha”.
Futuro de Duda Amorim?
Se for eleita, Duda Amorim vai juntar o trabalho no Conselho de Ética do COB às funções que ela já executa atualmente, mas ela não se cansa. Energia não falta a ela. Ao mesmo tempo que sabe que no pós carreira dificilmente vai encontrar algo que a apaixone como na época em que jogava handebol, ela não quer sair de perto do esporte.
“Com certeza eu quero ficar no esporte, ajudar de alguma maneira. Acho que o caminho vai me mostrando. Como é que se eu não participar de alguma coisa eu vou saber que eu não gosto daquilo. Acho que as coisas vão aparecer e eu tenho muita energia. Então, quero aproveitar enquanto eu tenho essa energia para descobrir realmente qual vai ser o meu caminho mais pra frente”.