Ainda afastada por conta de uma fratura na mão, Duda Amorim acredita em título da Champions League de handebol feminino pelo Gyori.
Eleita a melhor atleta do handebol nacional em 2017 pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB), Duda Amorim completou, na último semana, nove anos morando na Hungria. Lá, a brasileira defende o Gyori e, em entrevista exclusiva ao Olimpíada Todo Dia, falou sobre o entusiasmo das pessoas do país com o esporte.
“Sinto falta da minha família e amigos, mas já moro aqui há nove anos e estou acostumada com a vida aqui. Sigo uma vida bem profissional e a cidade tem estrutura e planejamento para manter o handebol sempre em alto nível. Isso que mais gosto daqui, pessoas que amam handebol e que enchem ginásio pra nos prestigiar”, afirmou Duda Amorim.
Afastada desde a segunda quinzena de janeiro, por conta de uma fratura na mão direita, Duda revelou que ainda não tem uma data certa para o retorno às quadras, mas que já está sem a tala e segue fazendo fisioterapia. Ainda assim, a jogadora acredita na conquista de mais um título da Champions League de handebol feminino pelo clube que defende.
“Estamos motivadas em ganhar duas vezes seguidas a Champions no formato Final 4. Nenhuma equipe fez isso até agora. Isso que eu almejo. Quanto mais títulos melhor”, disse, referindo-se aos jogos da decisão do campeonato, que serão realizados nos dias 12 e 13 de maio, em Budapeste, na Hungria.
O Gyori, time de Duda Amorim, ocupa a primeira posição do Grupo 1 da rodada principal da Champions League, com 12 pontos. Esta etapa se estende até o dia 11 de março. A próxima fase do torneio são as quartas de final, que acontecem entre 6 e 15 de abril.
Seleção Brasileira
Em dezembro do último ano, o Brasil disputou a 23ª edição do Mundial de handebol feminino, na Alemanha. A equipe brasileira, porém, terminou a competição na 18ª colocação – a França sagrou-se campeã. Atleta da seleção há mais de uma década, Duda Amorim comentou a renovação do grupo de Jorge Dueñas.
“As mudanças trouxeram energia nova, mas também muito mais trabalho. Temos que começar do zero e vejo o Mundial como uma boa experiência. Agora temos que partir do que fizemos de bom, e continuar acreditando na nova filosofia de trabalho”, comentou.
“Temos que trazer novamente a Seleção a um nível competitivo, o que não é simples. Mas com essa equipe, vejo que é possível”, finalizou Duda.
