Não deu para o Brasil. Nesta terça-feira (14), a seleção brasileira entrou em quadra pelas quartas de final do Campeonato Mundial de handebol feminino e fez um grande jogo diante da forte e favorita Dinamarca. Mas mesmo jogando de igual para igual e se mantendo vivo até o final, o Brasil não conseguiu a vitória, perdendo pelo placar de 30 a 25.
Adriana Cardoso foi a artilheira do jogo com 10 gols em 13 tentativas. E a goleira Sandra Toft foi eleita a melhor jogadora da partida, tendo fechado o gol dinamarquês, com 17 defesas. Vale lembrar ainda que o Brasil não contou com Giulia Guarieiro com uma lesão no ombro.
A seleção brasileira, no entanto, cai de pé no Mundial de handebol. Foram cinco vitórias em sete jogos, com grandes atuações e mostrando uma excelente evolução em relação às últimas edições da competição. A equipe perdeu apenas para Espanha e Dinamarca, por poucos gols de diferença e com chances de ter saído com a vitória.
-Ygor Coelho vence belga na estreia do Mundial, na Espanha
Além disso, está já é a melhor campanha do Brasil desde o título mundial de 2013. Isso porque a equipe terminou em 10º no Mundial de 2015, na Dinamarca, e caiu para 18º em 2017, na Alemanha, e para 17º no Japão, em 2019. Vale lembrar ainda que o técnico Jorge Duenas, que comandava o Brasil desde 2017, foi substituído por Cristiano Rocha após a Olimpíada de Tóquio.
Do outro lado, a Dinamacar confirma o favoritismo e avança à semifinal do Mundial de handebol feminino de maneira invicta. Até aqui, são sete vitórias em sete jogos, com média de 30 gols por partida. A equipe agora aguarda a vencedora do duelo entre França e Suécia.
O jogo
Que primeiro tempo! O duelo começou equilibrado, com Babi já mostrando que queria jogo e fechando o gol. Nos primeiros minutos, o marcador estava empatado, mas aos poucos, a Dinamarca aproveitou os espaços na defesa brasileira para abrir três gols de vantagem. Do outro lado, a goleira Toft teve 50% de aproveitamento, pegando tudo na quadra na Espanha. O Brasil, entretanto, não desistiu. Encaixou melhor a defesa e, apesar de desperdiçar boas oportunidades, conseguiu cortar a diferença e se mantinha entre um e dois gols atrás.
Hansen, melhor jogadora da Dinamarca, sofreu duas punições e a seleção brasileira conseguiu aproveitar para barrar o ataque adversário. Com Ana Paula Rodrigues e Adriana Cardoso inspiradas, o Brasil buscou o empate e deixou tudo igual em 13 a 13 no último minuto da primeira etapa. Mas, nos segundos finais, a Dinamarca ainda conseguiu passar a frente e ir para o intervalo em vantagem, ainda que mínima.
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O segundo tempo começou com as equipes trocando gols. A Dinamarca aproveitava melhor as oportunidades, mas o Brasil não deixava as adversárias deslancharem no marcador. Ainda assim, a seleção brasileira começou a ter dificuldade para manter o ritmo alto imposto pelas dinamarquesas, cometendo mais erros e se complicando no ataque.
Sem conseguir balançar a rede e acompanhar a produção das adversárias, o Brasil viu a Dinamarca começar a aumentar a diferença no placar, sem conseguir reagir. A vantagem chegou a cinco gols e o time europeu só precisou administrar o jogo para sair com a vitória.