Vai começar o Campeonato Mundial de handebol feminino de 2021! Entre os dias 1 e 19 de dezembro, as melhores seleções do mundo estarão em quadra na Espanha em busca do maior título da modalidade. O Brasil é uma das 32 equipes que estará em ação, buscando melhorar o resultado das últimas edições da competição. O primeiro jogo acontece nesta quarta-feira (1), entre Espanha e Argentina, enquanto a seleção feminina de handebol estreia na quinta (2), contra a Croácia.
O Brasil está no grupo G ao lado de Croácia, Japão e Paraguai. Os três melhores times nesta fase de grupos avançam para a fase principal, sendo que os três primeiros são os favoritos a conseguirem as vagas, enquanto as paraguais brigam por fora.
Confira a tabela do Mundial de handebol feminino 2021
Historicamente, o Brasil tem um retrospecto de derrotas contra a Croácia, que se classificou para este Mundial pela primeira vez em 10 anos. A seleção feminina venceu apenas um jogo na rodada de classificação do quinto ao oitavo lugar no Mundial de 2011, em casa, e perdeu os outros dois confrontos nos Mundiais de 1995 e 2003.
As equipes se enfrentaram também em um amistoso em abril deste ano, em que as croatas levaram a melhor por 24 a 21. Contra o Japão, a seleção feminina de handebol tem duas vitórias e duas derrotas, além de um empate, enquanto diante do Paraguai, a equipe leva ampla vantagem.
Reestruturação
Desde o título conquistado em 2013, a seleção brasileira não obteve bons resultados no Mundial de handebol feminino. A equipe terminou em 10º em 2015, na Dinamarca, e caiu para 18º em 2017, na Alemanha, e para 17º no Japão, em 2019.
Da equipe vencedora em 2013, apenas seis jogadoras foram convocadas para a competição na Espanha em 2021, com nomes experientes como Alexandra do Nascimento, Babi Arenhart e Ana Paula Rodrigues Belo liderando a linha à frente dos jovens talentos. Vale lembrar que Duda Amorim anunciou sua aposentadoria da seleção brasileira de handebol feminino.
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O técnico Jorge Duenas, que comandava o Brasil desde 2017, foi substituído por Cristiano Rocha após a Olimpíada, na qual a seleção feminina de handebol terminou em 11º lugar. Sua estreia foi impecável, vencendo o Sul-Centro com facilidade, garantindo cinco vitórias em cinco jogos.
“Este é um momento muito importante na minha vida profissional. Todo mundo sonha em ser o técnico da seleção brasileira e para mim não é diferente. Acredito estar preparado e motivado para fazer o meu melhor pelo nosso país. O principal desafio é fazer o Brasil lutar novamente pelas primeiras colocações nas principais competições internacionais e, claro, se qualificar para os Jogos Olímpicos”, disse Rocha.
Favoritas ao título
A Holanda é a atual campeã do Mundial de handebol feminino e tenta igual a Alemanha, a União Soviética e a Rússia como as únicas seleções a defenderem o título da competição, conquistando o bicampeonato. No entanto, a equipe terminou em sexto na Euro de 2020 e em quinto nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020 e chegam para este Mundial sob novo comando. Ainda assim, as holandesas devem garantir a classificação com tranquilidade, assim como a Suécia no Grupo A.
Já a França, atual campeã olímpica e campeã mundial de 2017, está no Grupo A ao lado de outras duas seleções europeias, além da Angola. A equipe é favorita para conseguir a vaga na fase principal do Mundial de handebol feminino na Espanha, mas não terá vida fácil. O mesmo acontece no Grupo B, com Rússia, Sérvia e Polônia levando vantagem sobre Camarões em uma chave apertada.
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Por fim, no Grupo C, está a Noruega, bicampeã mundial e atual campeã europeia. A equipe não deverá ter problemas para avançar, assim como a Romênia, deixando Iran e Cazaquistão para decidirem a última vaga na chave na fase principal da competição.
Tabela da seleção feminina:
02/12: 14h – Croácia x Brasil
04/12: 16h30 – Japão x Brasil
06/12: 14h – Brasil x Paraguai
Confira todos os grupos:
A: França, Angola, Montenegro e Eslovênia
B: Rússia, Camarões, Sérvia e Polônia
C: Romênia, Irã, Noruega e Cazaquistão
D: Holanda, Porto Rico, Suécia e Uzbequistão
E: Alemanha, República Tcheca, Hungria e Eslováquia
F: Coreia do Sul, Congo, Dinamarca e Tunísia
G: Brasil, Croácia, Japão e Paraguai
H: Espanha, Argentina, China e Áustria