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‘Experiente’ na base, Cristiano Rocha começa a caminhada na seleção

Cristiano Rocha é o novo técnico da seleção de handebol feminino e coloca como objetivo fazer o time voltar a ser um dos melhores do mundo

Cristiano Rocha é efetivado na Seleção Brasileira feminina de handebol
FOTO: SANTIAGO RUSSO

A seleção brasileira feminina de handebol não tem mais sotaque estrangeiro. Depois de mais de 10 anos com técnicos do exterior no comando da equipe, a CBHB (Confederação Brasileira de Handebol) confirmou recentemente Cristiano Rocha, de 40 anos, no comando da equipe para o ciclo de Paris-2024. “Vamos trabalhar para recolocar o Brasil entre os melhores do mundo”, disse o treinador em entrevista exclusiva para o Olimpíada Todo Dia. 

Apesar de ser um nome “desconhecido” do grande público, Cristiano Rocha é mais do que reconhecido por sua trajetória na modalidade. Treinador do Clube Português, no Recife, o técnico passou os últimos seis anos integrando a comissão técnica da seleção feminina, estando nas duas últimas edições de Jogos Olímpicos, e antes disso comandou algumas das seleções de base do país. 

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“Trabalho com handebol há mais de 20 anos e estive participando e fazendo este trabalho com a base nos últimos anos. Ter sido escolhido para assumir a seleção brasileira feminina de handebol neste momento, depois de um período com estrangeiros que eu estive presente e aprendi bastante, é uma alegria muito grande. Acredito também que meu conhecimento da base ajudará na transição de gerações e vamos trabalhar para recolocar o Brasil entre os melhores do mundo, queremos chegar entre os oito”. 

O momento já foi melhor

Presente na equipe principal desde 2015, quando entrou para a comissão técnica, Cristiano Rocha sabe que o momento já foi bem melhor. Campeão mundial em 2013, na Sérvia, o Brasil vem caindo nas últimas competições a nível mundial. Na edição de 2015, quando defendia seu título, a seleção brasileira acabou eliminada nas oitavas de final. Na Olimpíada de 2016, a eliminação veio nas quartas. Já nos dois mundiais seguintes e nos Jogos Olímpicos de Tóquio, as brasileiras não conseguiram passar da primeira fase. 

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“Sei que tivemos um cenário diferente alguns anos atrás e não podemos levar as competições continentais como parâmetro, pelo nível técnico ser bem inferior ao restante do mundo. Para este Mundial da Espanha teremos alguns dias de treinamento e, com isso, vamos poder potencializar mais as coisas que já trabalhamos um pouco no período do Sul-Centro Americano”. 

Babi Arenhart - seleção brasileira de handebol - Olimpíada de Tóquio 2020
Divulgação/COB

Cristiano Rocha convocou o Brasil para o Mundial de handebol feminino na Espanha na última semana e voltou a chamar nomes experientes, como a goleira Babi que fez parte da conquista de 2013. A grande baixa da equipe é Duda Amorim, que oficializou sua aposentadoria da seleção.

Na competição em solo espanhol, o Brasil terá pela frente, na primeira fase, a Croácia, o Japão e o Paraguai. O torneio acontece de 1 a 19 de dezembro.

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