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Duda Amorim anuncia aposentadoria da seleção brasileira aos 35 anos de idade

Maior nome do handebol brasileiro, armadora foi campeã e MVP no Mundial de 2013, tetracampeã dos Jogos Pan-Americanos e disputou quatro Jogos Olímpicos. Ela segue jogando, mas agora apenas em clubes

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Duda Amorim nos Jogos Olímpicos Rio-2016 (Comitê Olímpico do Brasil/arquivo)

O maior nome do handebol brasileiro anunciou oficialmente a aposentadoria da seleção brasileira. Eduarda Idalina Amorim Taleska, a Duda Amorim, tornou pública a decisão em publicação divulgada nesta segunda-feira (25) nas contas pessoais da atleta no instagram e no facebook. Duda Amorim coleciona diversos títulos com o time nacional na carreira, sendo o maior deles o do Mundial de 2013, na Sérvia, quando também foi considerada como a melhor jogadora do torneio. Recentemente, em 23 de setembro, a armadora esquerda completou 35 anos de idade.

Além do Mundial de 2013, Duda Amorim é tricampeã dos Jogos Pan-Americanos, em 2007 no Rio, 2011 em Guadalajara e 2019 em Lima. A brasileira jogou quatro edições dos Jogos Olímpicos, entre 2008 e 2020, obtendo na Rio-2016 o melhor resultado, o quinto lugar. Nos times de base, conquistou os títulos do Mundialito juvenil em 2003, o Sul-Americano Juvenil em 2004 e foi vice-campeã no Pan-Americano Júnior de 2004. A catarinense de Blumenau foi, ainda, eleita a melhor jogadora do mundo em 2014 em votação popular promovida pela Federação Internacional de Handebol. Recebeu cerca de 35% dos aproximadamente 55 mil votos. Em janeiro de 2021, foi escolhida como a melhor jogadora da década pelo “Handball Planet”, um dos principais sites que cobrem o handebol.

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Eduarda Amorim com a medalha de ouro do Mundial de 2013 (Marcelo Camargo/Agência Brasil/arquivo)

Aposentadoria oficial

“Oficialmente, venho trazer a notícia da minha aposentadoria na Seleção Brasileira. Já antes da pandemia, havia pensado em parar após as Olímpiadas de Tóquio. Agora posso dizer, com paz no coração, essa minha decisão. Orgulhosa e com sensação de dever cumprido de ter vestido a camiseta do meu país por tantos anos, sempre dando o meu máximo e aprendendo muito. Me sinto muito honrada por ter representado o Brasil em todas as oportunidades que me foram dadas!”, escreveu Duda Amorim na mensagem.

+ Duda Amorim: a maior do handebol brasileiro

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Duda com o ouro dos Jogos Pan-Americanos de Lima (divulgação/COB)

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“Foi uma prazer jogar com várias gerações diferentes, trabalhar com profissionais excepcionais e superar tantos desafios! Gostaria de agradecer imensamente a todos que me ajudaram, a todos que torceram muito pela seleção esses anos todos. Às comissões técnicas, às atletas que já dividiram esse espaço comigo e aos brasileiros que gostam de handebol e consomem essa modalidade de uma maneira apaixonante. Me considero privilegiada de ter dividido tantos momentos gratificantes com todos vocês! Continuo com novos planos, torcendo sempre de longe e a disposição de continuar ajudando o handebol brasileiro!”, finalizou a atleta.

Ainda na ativa

A despedida da seleção brasileira não é um adeus ao handebol. Duda Amorim segue firme competindo em clubes. Na Europa desde 2005, quando chegou no Velho Continente para defender o Gjorce Petrov Kometal, da Macedônia, atualmente ela defende o russo Rostov-Don após um período de muitas conquistas no Gyory. Ela fez história no time húngaro, um dos maiores do mundo, chegando em seis finais seguidas da Champions League e vencendo cinco. Levou a taça nas temporadas 2012/2013, 2013/2014 – nesta foi eleita a melhor armadora esquerda da competição, 2016/2017, 2017/2018 e 2018/2019. O vice foi em 2015/2016.

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