A noite dessa quinta-feira (23) foi de rodada dupla no Liga Hand Feminina (LHF). Pela Conferência Sul, que só havia conhecido empates até hoje, Blumenau e Cascavel bateram respectivamente Maringá e Concórdia e permanecem sem perder na competição.
A primeira partida foi eletrizante até o fim. No Ginásio Osmar Panício, em Jandaia do Sul, cidade próxima a Maringá, Blumenau conseguiu uma virada incrível e venceu por 31 a 29.
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Após ser dominada por Maringá na 1ª etapa, a equipe catarinense se acertou na defesa, se aproveitou dos erros adversários e buscou uma diferença de seis gols no intervalo e que chegou a ser de 8 gols no segundo tempo.
Blumenau abriu 30 a 28 com menos de dois minutos para o fim, muito em função das ações da goleira Sofia.A diferença caiu para um a 30 segundos do final, deixando Maringá precisando parar o ataque para o empate. A goleira Fofão até defendeu, mas Maringá cometeu infração. Bruninha matou o jogo em cobrança de 7 metros.
Com os resultados, Blumenau lidera o grupo com uma vitória e um empate. Na estreia, a equipe havia empatado com o rival estadual Concórdia em 23 a 23,
Na sequência, Cascavel e Concórdia se enfrentaram. Com o apoio da torcida, Cascavel venceu por 27 a 23 e assumiu a liderança do Grupo B.
As quatro equipes voltam a atuar pela Liga Hand Feminina no sábado (25). Maringá recebe o Concórdia às 12h e Cascavel enfrenta Blumenau valendo a liderança do grupo às 16h.
A competição
A Liga Hand inaugural contará com oito equipes. No Grupo 1 estão, Blumenau (SC), Concórdia (SC), Cascavel (PR) e Maringá (PR). No Grupo 2, estão Pinheiros, Unip São Bernardo, Unicesumar Araraquara e Vitória Multivix (ES).
+Sem chancela da CBHb, 1ª edição da Liga Hand é realizada de forma independente
Na primeira fase as equipes se enfrentam dentro dos grupos em jogos de ida e volta. A fase final terá jogos eliminatórios no Centro de Excelência de São Bernardo do Campo (SP), de 10 a 13 de novembro.
As atletas demonstram entusiasmo com a oportunidade de valorizaras atletas na Liga Hand Feminina.
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“É uma forma de dar mais visibilidade ao handebol feminino, dar voz às mulheres e fortalecê-las. Esse é o objetivo, além de querermos fazer com que o handebol, em geral, evolua porque está órfão no Brasil”, avaliou a central do Pinheiros e atleta olímpica, May Fier.
