O Brasil perdeu a segunda consecutiva nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020. Assim como ocorreu contra as Espanha, a seleção brasileira de handebol feminino começou muito bem e abriu vantagem, mas após sofrer um apagão ofensivo no primeiro tempo e se afobar nos momentos de reação no segundo, caiu para a Suécia por 34 a 31 e terá de vencer a França se quiser se classificar para as quartas de final.
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Com a vitória, a Suécia praticamente assegurou a primeira classificação do grupo. A derrota foi dura do Brasil, que poderia ter ficado em segundo lugar do grupo praticamente classificado.
Agora, a situação é outra. O Brasil enfrenta um jogo de vida ou morte contra a vice-campeã olímpica França. Uma derrota deixa o Brasil fora das quartas de final. Um empate garante o país na quarta colocação. A vitória pode dar a 2ª ou terceira colocação a depender do resultado de Espanha e Rússia.
O enredo foi igual ao jogo da Espanha. O Brasil começou muito bem e acertando tudo no ataque. A defesa sueca cometeu muitos erros e sete metros, convertidos por Alexandra. As coisas iam bem e o Brasil chegou a ter 4 gols de vantagem. Após parada do técnico sueco, as adversárias exploraram erros de marcação e encostaram.
A partir de 19 minutos, um apagão ofensivo. O Brasil ficou mais de 11 minutos sem marcar gols, perdendo inclusive sete metros. Por sorte, a Suécia ainda não estava 100% efetiva no ataque e a diferença terminou em apenas 15 a 13.
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No segundo tempo, o Brasil viveu uma montanha russa de emoções. Erros bobos no ataque permitiram contra-ataques transformados em gol pelas suecas. Quando o jogo parecia ir para o espaço, a seleção apertou o ritmo defensivo e com boas defesas de Renata Arruda, encostou no placar. Erros infantis, no entanto, deram gols de gráca à equipe sueca. Pati Matieli, por exemplo, deu um passe na mão da sueca Roberts com o Brasil com uma a mais e com o placar em 20 a 20. Seria a virada.
No final,
Forma de disputa do handebol feminino nos Jogos Olímpicos
Doze países, divididos em duas chaves de seis times, disputarão a medalha de ouro no Japão. Os quatro primeiros de cada grupo se classificam e enfrentam adversários do outro grupo nas quartas-de-final (sendo o primeiro colocado de um grupo contra o quarto colocado do outro e o segundo colocado de um contra o terceiro colocado de outro). A partir daí, saem os semifinalistas e finalistas.
O grupo do Brasil em Tóquio é considerado o da morte. Se a seleção mantiver a tradição recente na fase de grupos e conseguir terminar nas primeiras posições, pode fugir de um possível confronto com Holanda e Noruega, algozes do país nas duas últimas edições olímpicas.
Confira o cronograma da seleção feminina em Tóquio:
24.07 – 23h (horário de Brasília) – Brasil 24 x 24 Rússia
26.07 – 23h (horário de Brasília) – Brasil 33 x 27 Hungria
28.07 – 23h (horário de Brasília) – Brasil 23 x 27 Espanha
31.07 – 4h15 (horário de Brasília) – Brasil 31 x 34 Suécia
01.08 – 23h (horário de Brasília) – Brasil x França