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Tóquio 2020

Com show de Babi, Brasil vence a Hungria e soma pontos no “grupo da morte”

Ditando o ritmo desde o começo, o Brasil venceu a primeira nos Jogos Olímpicos de Tóquio e segue bem no grupo da morte

Wander Roberto | COB

O Brasil conquistou sua primeira vitória nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020. Diante da Hungria, nesta segunda-feira (26), às 23h, com o placar de 33 a 27. Depois de empatar com o Comitê Olímpico Russo, que são as atuais campeãs da modalidade, a seleção brasileira somou os primeiros dois pontos na competição com excelente atuação coletiva e show de Babi no gol. No lado ofensivo, Samara e Ana Paula foram os grande destaques com 7 gols.

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“Mais dois pontinhos e a gente tá indo passo a passo. Eu acho que é um trabalho em equipe, sempre reforço isso. Estou super feliz que conseguimos acertar, principalmente no primeiro tempo. A defesa foi perfeita, acho que eu consegui finalizar o trabalho de defesa, porque elas estavam me ajudando bastante. A gente se escuta, conversa bastante. Estou feliz”, comentou Babi pós jogo.

O Brasil mostrou muita vontade contra a Hungria. Começou a partida de forma tensa, chegou a estar atrás do placar por 4 a 1. Com a defesa sólida e Babi começando com sua boa atuação, foi rápido para empatar e assumir a dianteira do placar. 

Sem torcida, é possível ouvir a todo momento o time conversando. E o elenco estava totalmente entregue a partida. Cada defesa era comemorada, cada bola pra fora e cada gol. Alê Nascimento e Duda foram as que mais marcaram, Brasil teve 70% de chutes a gol e o primeiro tempo foi fechado por 17 a 11.

O Brasil chegou a fazer dois amistosos com a Hungria e perdeu os dois. Panorama completamente diferente do que foi visto em Tóquio. No segundo tempo, a equipe manteve a boa atuação e garra, gritavam muito em apoio e até na bola que ia para a fora. 

A Hungria por sua vez fez jogo duro, buscava no contra ataque e conseguiu marcar, menos graças ao bom rendimento de Babi na partida, que continuou sendo peça fundamental. A diferença no placar chegou a ser uma vantagem de oito e, no grupo da morte, o Brasil venceu “com tranquilidade” por 33 a 27.

“Ninguém consegue segurar um campeonato sozinho e isso que a gente está mostrando dentro de quadra. Essa união, só assim que se ganha um campeonato, então a gente está conseguindo confiar uma na outra a cada jogo, esse espírito de equipe está aumentando. A gente foi tão feliz, porque o técnico deixa a gente ter três horas felizes pós jogo. Pra depois trocar o chip e pensar no próximo jogo. Equipe leve, equipe alegre, a gente está aqui também para ser feliz, depois do Covid, é um privilégio estar aqui. Todo mundo tentando desfrutar bastante”, comemorou Duda Amorim.

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Forma de disputa do handebol feminino nos Jogos Olímpicos

Doze países, divididos em duas chaves de seis times, disputarão a medalha de ouro no Japão. Os quatro primeiros de cada grupo se classificam e enfrentam adversários do outro grupo nas quartas-de-final (sendo o primeiro colocado de um grupo contra o quarto colocado do outro e o segundo colocado de um contra o terceiro colocado de outro). A partir daí, saem os semifinalistas e finalistas.

O grupo do Brasil em Tóquio é considerado o da morte. Se a seleção mantiver a tradição recente na fase de grupos e conseguir terminar nas primeiras posições, pode fugir de um possível confronto com Holanda e Noruega, algozes do país nas duas últimas edições olímpicas.

Confira o cronograma da seleção feminina em Tóquio:

24.07 – 23h (horário de Brasília) – Brasil 24 x 24 Rússia

26.07 – 23h (horário de Brasília) – Brasil 33 x 27 Hungria

28.07 – 23h (horário de Brasília) – Brasil x Espanha

31.07 – 4h15 (horário de Brasília) – Brasil x Suécia

01.08 – 23h (horário de Brasília) – Brasil x França

Jornalista formada pela Cásper Líbero. Apaixonada por esportes e boas histórias.

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