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Handebol

Champions League deve sofrer mudanças a partir de 2020

Federação Europeia de Handebol anuncia planos para os próximos anos.

Após decidir expandir o maior torneio de handebol de clubes do mundo de 16 para 24 times, a EHF (Federação Europeia de Handebol) anunciou, nesta sexta-feira (20), quais são os formatos que pretende deixar a Champions League, tanto no masculino quanto no feminino. A proposta é que as alterações ocorram a partir de 2020.

Mudanças no masculino

A Champions League Masculina de handebol deve sofrer uma série de mudanças a partir de 2020. A principal delas está no sistema de disputa. Atualmente, os 16 times competem em fase de grupo e os 8 melhores avançam para o mata-mata. Na proposta, o novo sistema seria de todos contra todos em turno e returno – pelo menos no masculino isso deve se concretizar. Além disso, também está previsto um aumento no número de clubes participantes e um crescimento na duração da competição.

Novo formato da Champions League de Handebol Masculina, segundo a proposta da EHF.

No segundo escalão de times também deve haver mudanças. Assim como no futebol, a competição deverá ser renomeada para Liga Europa. E, além disso, deverá contar com 24 times, disputando, em 6 grupos de 4, vagas no mata-mata. Assim, mais equipes poderão participar de jogos pelo velho continente.

Formato da Liga Europa de Handebol Masculina, segundo a proposta da EHF.

Mudanças no feminino

Já no feminino, a grande novidade também será no sistema. Atualmente divididas em 4 grupos de 4 times, as mulheres deverão jogar em 2 grupos de 8, com os oito melhores indo para o mata-mata. O segundo escalão também deve ser renomeado para Liga Europa, mas deve se manter no mesmo formato.

Novo formato da Champions League Feminina de Handebol, segundo a proposta da EHF

A intenção da EHF é deixar a competição mais atrativa para quem transmite e quem assiste. 25 emissoras até já foram contatadas, segundo o presidente da EHF. Elas receberam propostas de contratos de 10 anos (2020/21 a 2029/30) e deem responder até 15 de novembro de 2017.

“Essa é a primeira vez que a EHF inclui os direitos no contrato. Estamos em um processo de licitação e o grande interesse do mercado é a indicação de quão forte é o nosso produto.”

Jornalista formada pela Cásper Líbero. Apaixonada por esportes e boas histórias.

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