Faltando dois dias da estreia na Olimpíada de Tóquio, o técnico da seleção brasileira masculina de handebol, Marcus Tatá, faz uma avaliação sobre a preparação da equipe até chegar ao Japão. Além disso, o treinador fala sobre a chegada à Vila Olímpica e ainda comenta sobre os cuidados sanitários que estão seguindo para evitar ao máximo o contágio da covid-19. Confira a entrevista com o treinador.
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Após uma longa espera, vocês enfim chegaram à Vila Olímpica. Como foi essa chegada e o que ela traz de novo para o ambiente e a preparação da equipe?
A chegada aqui foi uma mudança de ares. Existia uma expectativa muito grande de todos os jogadores e da comissão técnica por esse momento. Até porque antes de chegarmos à Vila Olímpica, passamos por Rio Maior, em Portugal, depois fomos para a Alemanha e seguimos para Ota, já aqui no Japão. Estar aqui é outro clima. Os atletas já se sentem verdadeiramente dentro da competição, inseridos no ambiente olímpico. É verdadeiramente muito bom estarmos respirando os ares da Vila.
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Como está a preparação da equipe faltando dois dias para a tão aguardada estreia, que será na sexta-feira (23), às 21h, contra a Noruega?
Acredito que nossa preparação até aqui foi boa. Claro que eu, como treinador, sempre quero algo mais, busco algo mais e espero algo mais. Mas isso é normal. Os treinadores sempre buscam ir além com seu grupo. Mas preciso dizer que foi tudo dentro do planejado. Disputamos um pré-olímpico, treinamos e jogamos em Portugal, disputamos torneio na Alemanha, trabalhamos em Ota. Neste período, o foco foi a parte física e técnica. Nesta reta final, estamos ajustando o tático para melhorar ainda mais nosso jogo em grupo. Além disso, temos trabalhado com vídeo dos adversários e apresentando estudos bem aprofundados sobre cada um deles para que possamos jogar bem em quadra.
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Como está a adaptação ao fuso e as regras sanitárias?
Todos se adaptaram bem porque chegamos ao Japão de forma antecipada. Essa ideia de virmos alguns dias antes foi extremamente positiva, pois já chegamos à Vila completamente adaptados. Em relação às regras sanitárias, posso dizer que eles estão bem rígidos, o que é necessário para o momento. Vejo o nosso grupo empenhado em cumprir tudo que nos foi passado. Estamos trabalhando para que ninguém seja contaminado.