Brasil no ataque, Brasil na defesa pela Champions League de handebol feminino! Assim foi a segunda partida das quartas de final entre o húngaro Gyori, de Duda Amorim, e o montenegrino Buducnost, da goleira Babi Arenhart. No fim das contas, Duda e companhia levaram a melhor por 24 a 21, voltaram a vencer e eliminaram a equipe de Babi.
Com mais este triunfo, o Gyori, que está invicto na competição, se garantiu no Final 4 da Champions League, fase que reúne as quatro melhores equipes do torneio europeu de clubes. Na primeira partida, o time húngaro já tinha vencido por 30 a 19.
Sem falar nas duas outras vitórias do Gyori sobre o Buducnost na fase de classificação. Agora, Duda Amorim e suas companheiras de Gyori aguardam o adversário na semifinal da Champions.
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Melhor da década
Duda Amorim, assim como todo o Gyori, não tiveram uma jornada das mais inspiradas e terminaram o primeiro atrás no placar (10×11). O time húngaro entrou em quadra com uma grande vantagem após a vitória na primeira partida e foi administrando o placar.
A brasileira, eleita a melhor da década, fez quatro gols em oito disparos contra o gol adversário e foi a mais eficiente.
E olha que Duda tomou uma punição, ficou dois minutos fora. Tirando a brasileira, outras três jogadoras também anotaram quatro gols: a norueguesa Veronica Kristiansen e as húngaras Csenge Fodor e Dorottya Faluvégi.
Na defesa, a goleira norueguesa Silje Solberg deu show, defendeu oito de 18 disparos (44%) contra seu gol e manteve o Gyori tranquilo durante o confronto.
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Cabeça erguida
Toda eliminação é dura e de difícil digestão. Mas a goleira brasileira Babi Arenhart fez uma grande exibição na derrota do Buducnost. Foram 20 chutes contra seu gol e sete defesas, um aproveitamento de 35%.
Só que o ataque do time montenegrino não esteve bem, assim como na primeira partida, terminando com um aproveitamento de 43%, contra 51% do Gyori. O destaque do Buducnost e a artilheira do confronto foi Jovanka Radicevic, de Montenegro, que anotou sete gols em 11 tentativas.