O comitê executivo da IHF (Federação Internacional de Handebol) decidiu convidar as seleções da Polônia e da Rússia para disputar o Campeonato Mundial de handebol masculino do Egito 2021.
O convite veio por conta das regras da IHF, que determinam que, se nenhum país da Oceania termina o campeonato asiático entre os cinco melhores, as vagas no campeonato mundial são atribuídas pela entidade.
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Tradicionais no handebol masculino, Rússia e Polônia não vivem grande fase. Campeã olímpica em Sydney-2000, a Rússia terminou o Mundial de 2019, realizado na Dinamarca e na Alemanha, na 18ª colocação. Quarta colocada na Rio-2016, a Polônia não se classificou para o último mundial e terminou o europeu desse ano no 21º lugar, uma posição acima dos russos.
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Se a pandemia permitir, a 27ª edição do Campeonato Mundial de handebol masculino de 2021 ocorrerá entre os dias 13 e 31 de janeiro de 2021 no Egito, e contará com a participação de 32 times, incluindo o Brasil. Com Polônia e Rússia como convidados, o mundial já tem 30 seleções, incluindo:
- Egito (país-sede)
- Dinamarca (Atual campeã mundial)
- Polônia e Rússia (convidados pela IHF)
- Argélia, Angola, Cabo Verde, Congo, Marrocos e Tunísia (representantes da África)
- Bahrain, Japão, Qatar e Coreia do Sul (representantes da Ásia)
- Austria, Bielorússia, Croácia, República Tcheca, França, Alemanha, Hungria, Islândia Noruega, Portugal, Espanha, Eslovênia e Suécia (representantes da Europa)
- Argentina, Brasil e Uruguai (representantes da América do Sul)
As duas últimas vagas serão determinadas após torneios classificatórios que ocorrerão entre seleções da América do Norte e do Caribe, e da América do Sul e da América Central.
Trimestre movimentado
A seleção brasileira de handebol terá um início de ano agitado em 2021. Logo após a participação do Mundial do Egito, embarcará para a Noruega para a disputa do do torneio pré-olímpico de handebol, adiado para o ano que vem por conta da pandemia e marcado para ocorrer entre 12 e 21 de março. Além dos donos da casa, o Brasil enfrentará Coreia do Sul e Chile.
Para carimbar o passaporte para a Olimpíada, em teoria, basta o Brasil ganhar da Coreia do Sul, como já fez no Mundial de 2019, e conseguir uma doce vingança contra o Chile, que surpreendeu e venceu os brasileiros nos Jogos Pan-Americanos de Lima-2019 e impediu a classificação direta do Brasil ao Japão. A Noruega, pelo histórico recente no esporte e por jogar em casa, é a favorita a uma das duas vagas distribuídas para o Japão.
Seis meses após o Mundial e quatro após o pré-olímpico, ocorrerá a disputa do torneio de handebol nos Jogos Olímpicos de Tóquio, adiados para o ano que vem por conta da pandemia do coronavírus.
