Derrotado pelo Chile na semifinal dos Jogos Pan-Americanos de Lima-2019, a seleção brasileira masculina de handebol contou com uma combinação de resultados para garantir vaga no Pré-Olímpico, que será disputado de 12 a 14 de março de 2021, na Noruega. Além dos anfitriões, o Brasil, do capitão Thiagus Petrus, terá pela frente Coreia do Sul e Chile e apenas os dois melhores se classificam para os Jogos Olímpicos de Tóquio.
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Nesta sexta-feira (19), Petrus foi o convidado da live do Olimpíada Todo Dia (OTD) e durante a conversa, abordou diversos assuntos, entre eles, a briga por uma vaga em Tóquio. O Brasil estreia no Pré-Olímpico diante da Noruega e, na sequência, encara Coreia do Sul e Chile.
“Primeiro temos que pensar no Pré-Olímpico. Precisamos ir para a Noruega e classificar o Brasil. O torneio será bem difícil, pois duas vagas estarão em disputa com três jogos em três dias, portanto, não teremos tempo para respirar e pensar. Por isso, temos que nos preparar para fazer a melhor campanha possível. É uma competição que, se perdermos a primeira, teremos que ganhar a segunda para seguirmos na briga”, afirmou Petrus.
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“Temos que jogar bem contra a Noruega e, se derem mole, ganhar para darmos um passo importante para a classificação. Se perdermos, nós teremos que conseguir motivação para o jogo chave no qual, se perdermos, estaremos fora. Ganhamos da Coreia no último Mundial, mas eles estavam com time bem jovem e reformulado. São jogadores rápidos e uma equipe bem intensa e que pode nos colocar em apuros”, acrescentou o jogador.
Disputar e não só participar
Disputar um Pré-Olímpico não é uma novidade para a seleção brasileira masculina. Em 2012, o Brasil acabou ficando fora da Olimpíada de Londres em um classificatório contra três países europeus.
Na ocasião, o capitão Petrus e seus companheiros ganharam da Macedônia, mas perderam de Suécia e Hungria. O jogador espera que o final seja diferente desta vez e quer estar em Tóquio para disputar e não somente participar.
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“Disputar uma Olimpíada é estar na maior competição esportiva do mundo. É um evento que compartilhamos tudo com diversas modalidades e com uma grande quantidade de atletas de alto nível”, disse.
“Quero chegar lá para lutar e ter chance de brigar por medalha. Não quero só estar lá. Quero ir para disputar a Olimpíada. Se for para passear, eu prefiro comprar passagem e assistir aos jogos”, ressaltou Petrus.
União por vaga em Tóquio
Antes do Pré-Olímpico, o Brasil tem o Campeonato Mundial em janeiro. Além dos times europeus, Petrus citou outros adversários que estão com equipes com nível similar ao da seleção brasileira.
“Tem outros times fortes. O Catar foi vice-campeão mundial e o Egito também tem uma seleção muito boa, até melhor que a nossa se analisarmos individualmente jogador por jogador. Já Argentina e Chile são bem parecidos com o Brasil”, disse Petrus.
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Desde a demissão do técnico espanhol Daniel Gordo, o Brasil está sem treinador. Petrus, um dos destaques da equipe do Barcelona e que acabou de ter seu contrato renovado com o clube espanhol, aposta na união do elenco para superar os rivais.
“Nosso objetivo é jogar no maior nível possível em todos os jogos. Handebol é um esporte coletivo em que sozinho ninguém ganha. É uma modalidade que precisa do banco e quem não está jogando tem que apoiar quem está dentro de quadra”, concluiu o atleta.