O Time Brasil garantiu mais duas medalhas nos Jogos Sul-Americanos de Praia Rosário 2019 nesta terça-feira, 19, no handebol de praia, modalidade em que o país é potência mundial. No masculino, com 100% de aproveitamento em seis jogos, o Brasil venceu Colômbia, Equador, Peru e Venezuela na primeira fase e, nesta terça, bateu o Chile na semifinal e o Uruguai na final, por 2 a 1, e subiu ao degrau mais alto do pódio. As mulheres, terceira colocadas no Mundial do ano passado, conquistaram a prata depois de vencer três jogos e alcançar a final, quando foram surpreendidas pelas donas da casa, por 2 a 1.
“Contra o Uruguai é sempre um duelo muito duro, eles são aguerridos e isso faz o jogo ficar quente. Abrimos muita vantagem no primeiro set, ganhamos com um placar confortável, mas no segundo as coisas não deram muito certo. As bolas de rebote voltavam na mão deles. Mas, felizmente, conseguimos essa vitória e ouro para o Brasil”, disse Bruno Oliveira, eleito o melhor jogador do Mundial do ano passado, em que o Brasil ficou com o título.
No masculino, os nomes da equipe foram Aldrin Andrade (Especialista), Bruno Carlos de Oliveira (Especialista), Diogo Silva (Defensor), João Paullo de Sousa (Armador Direito), Marcelo Tuller (Defensor), Marcus Vinicius Domingues (Pivô), Matheus Victor Nascimento (Armador), Renan Pinheiro (Pivô), Vinicius Forigo (Defensor) e Yuri Cosme (Goleiro). O treinador foi Antônio Guerra Peixe. Germanna Medeiros foi a fisioterapeuta. Stanley Mackenzie foi o chefe de equipe da modalidade em Rosário.
A única derrota das mulheres foi justamente na decisão contra as donas da casa, por 2 a 1. Antes, elas haviam conseguido três vitórias por 2 a 0, sobre a Colômbia e a Venezuela na primeira fase e sobre o Paraguai na semifinal. “Viemos com o objetivo de ser campeãs. Mas não conseguimos, caímos diante da Argentina, num jogo muito disputado, em que lutamos até o final. Infelizmente, assim é o esporte”, disse Juliana Xavier, eleita a melhor jogadora do último Mundial da modalidade.
Apesar do amargo da derrota na final, as jogadoras agradeceram o apoio do Comitê Olímpico do Brasil (COB). “Foi a minha primeira vez em uma competição do Time Brasil. Realmente, é outra realidade, outra história, o apoio que tivemos aqui foi fora de série. Só tenho a agradecer. Fisioterapia disponível o tempo todo, parte médica, alimentação, transporte… Fez toda a diferença para garantirmos nossa medalha”, disse a paraibana Ingrid Frazão.
A equipe feminina foi formada por Ana Julia Flauzino (Defensora), Arianne Demétrio (Defensora), Beatriz Correia (Lateral Esquerda), Cinthya Piquet (Lateral Direita), Debora Saud (Lateral Esquerda), Gabriela Nicacio (Defensora), Ingrid Frazão (Goleira), Milena Alencar (Pivô), Juliana Xavier (Especialista) e Priscilla Colpaert (Especialista). O treinador foi Marcio Magliano, auxiliado por Vinícius Oliveira. Scheila Pinheiro foi a fisioterapeuta.
Com as medalhas, o Brasil mantém a tradição da modalidade na competição, já que homens e mulheres conquistaram ouro nos Jogos Sul-Americanos de Praia de 2009, em Montevidéu e Punta del Este, no Uruguai, e de 2011, em Manta, no Equador. Na edição de 2014, em Vargas, na Venezuela, o Time Brasil não foi representado na modalidade.
O Time Brasil agora tem nove medalhas conquistadas nos Jogos Sul-Americanos de Praia Rosário 2019. Ouro com Ana Patrícia/Rebecca no vôlei de praia e com o handebol de praia masculino; pratas com Mariana Nep no wakeboard, no revezamento misto de maratona aquática e com o handebol de praia feminino; e bronzes com Adrielson/Renato do vôlei de praia, Arícia Peree nos 10km da maratona aquática, Marcelo Giardi no wakeboard e Juliana Negrão no slalom do esqui aquático.