Pela última rodada da segunda fase do Mundial de Handebol masculino, o Brasil fez história. Depois de ter se classificado entre os 12 melhores da competição em 2019, que já dava para aos brasileiros a melhor colocação da história do país, a equipe brasileira conseguiu vencer a Croácia e a Islândia, terminando a competição com o nono lugar geral.
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Depois de cair no grupo considerado da morte do Mundial de Handebol masculino e de ter começado o torneio com duas derrotas, para França e Alemanha, o Brasil teve uma sequência de três vitórias seguidas, contra Sérvia, Rússia e Coreia, se garantindo na segunda fase do Mundial e fazendo com que pela primeira vez na história duas seleções europeias fossem desclassificadas de uma competição desse porte ainda na primeira fase.
Na segunda fase, por conta do regulamento da torneio, o Brasil voltou a ter zero ponto e teria pela frente a Croácia, que estava invicta na Mundial até o momento, Espanha, atual campeã européia, e a Islândia. Na primeira partida, com uma atuação primorosa dos dois lados da quadra, os brasileiros sempre estiveram na frente do placar e saíram com a vitória contra os croatas.
Embalados pela quarta vitória seguida na competição, o Brasil teve pela frente a Espanha, com o seu excelente jogo defensivo, o forte ataque com dois pivôs e descansados pela folga no dia anterior. Por conta disso, os espanhóis conseguiram se manter na frente do placar e saíram com a vitória. Fechando a participação brasileira, na partida contra a Islândia, a consistência defensiva voltou a aparecer, durante a maior parte do jogo, e a vitória veio.
Além da colocação história para a Seleção Brasileira de handebol masculino, com o nono lugar, o Campeonato Mundial de Handebol masculino de 2019 deu ao Brasil outros feitos. Foi a primeira vez na história dos mundiais que o time brasileiro venceu quatro adversários europeus (Sérvia, Rússia, Croácia e Islândia) e os brasileiros perderam apenas três vezes para França, campeã mundial, Espanha, campeã europeia, e Alemanha, que é uma das donas da casa do torneio.
O jogo
O Brasil começou melhor na etapa. Com uma defesa bem montada e o ataque trabalhando bem os passes, o time verde e amarelo conseguiu abrir uma razoável vantagem em cima dos rivais. Vendo a dificuldade de seu grupo, o comandante da Islândia pediu tempo técnico e foi aí que o embate mudou.
A Islândia foi crescendo para diminuir a diferença no marcador. Com pontos lá e cá, o Brasil conseguiu administrar a vantagem até os minutos finais. No último lance do primeiro tempo, Sigvaldi Gudjonsson foi o responsável por balançar a rede e deixar tudo igual no marcador em 15 a 15.
Depois do intervalo, o jogo foi parecido. Na reta final do embate, entretanto, a Islândia sofreu dificuldade para encontrar oportunidades de finalizar, enquanto os brasileiros faziam bons contra-ataques para levar a melhor.