A Federação Internacional de Handebol (IHF) definiu que os Campeonatos Mundiais de Handebol, a partir de 2021, terão 32 nações participantes em ambos os naipes e das categorias adulto, júnior e juvenil. A sugestão foi votada e aprovada em reunião do Conselho da Federação durante o Super Globe, em Doha, no Catar.
A intenção é ampliar a promoção e divulgação da modalidade, além de prover a outras nações a possibilidade de participar de competições de nível internacional. Até então, os Mundiais contam com 24 nações participantes e apenas Brasil e Coreia do Sul, fora do continente europeu, foram nações campeãs de Mundiais.
A primeira competição que deve ter a nova formatação é o Mundial Masculino Adulto, que em 2021 será disputado no mês de janeiro, no Egito.
Além da mudança no número de nações, foi colocado em debate a divisão da Federação Continental das Américas, criando um organismo para a América do Norte e Caribe e outro para as Américas do Sul e Central. Contudo, na questão da divisão da América, existe uma peleja entre Federação Internacional de Handebol (IHF) e a Federação Pan-americana de Handebol (PATHF), ficando assim como uma questão pendente.
Para o presidente da Confederação Brasileira de Handebol (CBHb), Ricardo Souza, esse movimento é uma tendência em todas as modalidades e tem tudo para ser positivo. “O aumento do número de participantes nos mundiais de handebol desde a base até a categoria adulta é uma caminho mundial no esporte e fará com que mais países possam desenvolver a modalidade, porém, ainda resta saber como serão divididas as novas vagas”, disse o mandatário.